No contexto mundial de mercados de trabalho cada vez mais competitivos e que cobram urgentes mudanças no aprimoramento a na formação de futuros profissionais, destaca-se a necessidade da construção de um portfólio metodológico mais inovador na forma de ensinar a disciplina de matemática para jovens do ensino médio. Este artigo objetiva identificar uma proposta de construção de currículo didático para o ensino da matemática, cujas abordagens pretendem aliar modernas práticas de conteúdos e ferramentas metodológicas que provoquem experiências mais desafiadoras para os alunos do ensino básico, visando potencializar o preparo dessas crianças para um mundo cada vez mais ligado às tecnologias de autogestão financeira e também às Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs). Partindo das premissas de Gil (1987), se levanta a seguinte problemática: É possível construir um currículo de matemática mais funcional que tenha o propósito de ensinar e desenvolver atividades de autogestão financeira e de TICs, de forma contextualizada, para alunos do ensino básico, visando atender às urgentes demandas dos novos mercados de trabalho e seu impacto no potencial de aprendizado da matemática? Para responder a essa e outras indagações é que se parte de uma pesquisa com base em elos teóricos. Quanto à abordagem, esta caracteriza-se como uma pesquisa de cunho exploratório, que propõe às docências a utilização das técnicas de observação sistemática e participante, como pilar das análises utilizadas no ensino e na aprendizagem da matemática funcional. Dessa forma, ao buscar aprofundamentos em áreas de estudos que se dedicam à investigação que explora o diálogo entre o método oriundo da pesquisa científica, se esclarece que esta pesquisa é de natureza bibliográfica. As consultas possuem base teórica nas publicações indexadas, com destaque para Scopus, Scielo e o Boletim de Conjuntura (BOCA). Conclui-se que, ao identificar as lacunas levantadas pela visão recorrente da qualidade das didáticas metodológicas que têm sido implementadas no Ensino Básico brasileiro, observa-se como consequência a reflexão que se coloca no front dos debates, de que uma Educação Matemática Funcional mais alinhada aos temas e demandas atuais se faz urgente e necessária, vislumbrando-se uma ampliação dos investimentos na implementação de políticas públicas de educação e produção científica, para auxiliar esse extrato de ensino.