Este estudo visa identificar os possíveis fatores de risco gestacional para o desenvolvimento do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). O estudo é do tipo quantitativo, descritivo, documental, com análise exploratória dos dados. Para sua realização foram utilizados dados secundários de 32 prontuários de crianças com diagnóstico de Autismo clássico. Em relação a idade dos genitores no momento da concepção, o maior percentual de mães encontrava-se entre 20 a 30 anos (56,25%) e de pais entre 32 a 45 anos (59,38%). As Infecções do Trato Urinário (ITU) foram as infecções mais comuns durante a gestação (43,80%). Em relação as demais intercorrências clínicas pré-natais, prevaleceram diferentes tipos (40,63%), seguidas por distúrbios metabólicos (25,00%). Para as intercorrências peri e pós-natais, a maioria foi definida como diferentes tipos (43,75%), seguidas de prematuridade (28,13%). No que diz respeito aos medicamentos utilizados na gravidez, a maioria das mães usou diferentes tipos de medicamentos (56,25%), seguidos de antibióticos (50,00%). Desse modo, procurar conhecer os prováveis fatores ambientais envolvidos na etiologia do TEA, possibilita que o profissional de saúde identifique as gestantes mais suscetíveis e busque estratégias oportunas de intervenção na assistência pré-natal.