Conhecimento de Acadêmicos em Odontologia Sobre Maus-Tratos Infantis

Sousa, Genyélison Fábio Paulino de; Carvalho, Margarida Maria Pontes de; Granville‐Garcia, Ana Flávia; Gomes, Monalisa da Nóbrega Cesarino; Ferreira, Jainara Maria Soares

doi:10.15603/2176-1000/odonto.v20n40p109-117

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“…Deve-se notar que dentre estes, 10 alunos receberam informações nos primeiros três anos de curso e o restante (57 alunos) nos dois últimos anos, possivelmente porque as disciplinas que abordam este tema são ministradas após a metade do curso (Odontopediatria, Saúde Coletiva, Odontologia Legal). Embora no presente estudo menor número de alunos (18,5%) relataram que a fonte de informações de violência infantil ocorreu no curso de Odontologia quando comparados com outros estudos, como o de Serpa e Ramos 10 (30%) e de Souza et al 11 (89,8%), vale ressaltar que no primeiro os alunos consideraram que as informações obtidas a respeito de maus-tratos na infância contribuíram para sua conduta diante da vítima.…”

Section: Discussionunclassified

Maus-tratos infantis na perspectiva de acadêmicos de Odontologia

2018

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A violência infantil não ocorre apenas em países em desenvolvimento e é tão frequente que por vezes é banalizada. Crianças e adolescentes são alvos fáceis para atos de violência por serem frágeis e dependentes. O objetivo desta pesquisa foi verificar, por meio de questionários, o conhecimento de estudantes de Odontologia em relação aos maus-tratos na infância e adolescência. Todos os acadêmicos matriculados nos cursos de Odontologia das Universidades do Planalto Catarinense e Federal do Espírito Santo foram convidados a participar do estudo. O questionário abordou conceito e características de maus-tratos, conduta frente aos mesmos, conhecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e responsabilidade do cirurgião-dentista na notificação de maus-tratos. Os dados foram analisados por meio de estatísticas descritivas. Participaram da pesquisa 363 alunos, 146 de Lages e 217 de Vitória. Destes, 265 (73,0%) eram do gênero feminino, com idade média de 21,38 ± 3,01 anos. Durante a graduação, 34,9% dos alunos afirmaram não ter recebido nenhuma informação sobre maus-tratos na infância e adolescência. Apesar disto, a maioria (86,8%) sente-se capaz de diagnosticar casos de maus-tratos. Os estudantes citaram alterações nos tecidos moles (65,3%) e traumatismos dentários (48,5%), como caracetrísticas relacionadas aos maus-tratos. Em relação à denúncia, apenas 30,3% referem o Conselho Tutelar como esfera competente e 35,5% sabem o significado da sigla ECA. Foi observado que os acadêmicos das duas instituições conseguem identificar os sinais de maus-tratos, mas precisam de maiores informações em relação à notificação dos mesmos.

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Section: Discussionunclassified

Maus-tratos infantis na perspectiva de acadêmicos de Odontologia

2018

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“…Tornavoi et al [25], in their research with random sample of 180 questionnaires distributed between dentists graduated in the period from 1998 to2009, by the School of Dentistry of Ribeirão Preto, had evidenced that 39% of the interviewed dentists had not received instruction on question of domestic violence against children during the graduation. For Souza et al [24], 90% of the undergraduates reported to be instructed during the graduation on the subject, and of these, 20% had considered the content satisfactory. Biss et al [2], in the analysis of the curriculum of the courses of graduation in Dentistry, in Brazil, concluded that the subject has been little explored, although the relevance of the subject.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

“…This number increased in the study of Fracon et al [9], in which 68.43% answered that they were capable to identify injuries from violence. 81.4% of the Dentistry undergraduates of the city of João Person answered that they have interest in receiving qualification for diagnosing abuse [24].…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Knowledge of dentists on child abuse in two Brazilian southern cities Cintia

Mello

Moletta

Bruzamolin

et al. 2017

RSBO

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Introduction: The child abuse against children and teenagers is relevant and the dentist has a fundamental role in the process of identification of suspected cases. Objective: To evaluate the level of knowledge of the dentists about child/teenager abuse and the attitude towards identified cases, in the cities of Rio Negro (Paraná, Brazil) and Mafra (Santa Catarina, Brazil). Material and methods: Questionnaires were applied to 44 professionals of these cities, whopracticed in private and/or public health service. The questions covered the profile of respondents regarding gender, institution (public or private), level of education, practicing time and place. The information on abuse comprised the level of information about violence and knowledge on the compulsory notification of suspected cases. Results: Regarding the cases of abuse, 34% of the sampledealt with this situation. Almost half of respondents (47.7%) reported being able to recognize the typical lesions of child abuse, yet only 32% felt trained to do so. Only 22.7% reported having training to detect suspected cases. And 91% said they would notice the Guardian Council. About 48% confirmed they had knowledge of the legal implications in case of omission. Conclusion: Most of the dentists had insufficient knowledge about child abuse. However, the dentistsknow how to deal with such a situation. Continuing education seems to be an appropriate strategy to promote professional knowledge on the subject. It is also suggested the implementation of a national protocol to facilitate notifications and the classification of abuse types.

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“…Como visto, várias lesões podem acometer a face, a boca e a cabeça, colocando o cirurgião-dentista em posição estratégica para identificação dos casos e sua notificação compulsória, colaborando para uma melhor assistência e proteção da vítima [3][4][5][7][8][9] . …”

Section: Palavras-chaveunclassified

Violência Infantil E a Responsabilidade Profissional Do Cirurgião-Dentista – Revisão De Literatura

Souza

Rodrigues

Zocratto³

et al. 2017

rbol

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_______________________________________________________________ RESUMOIntrodução: A violência é uma das grandes causas de morbidade/mortalidade nas cidades brasileiras, sendo considerado um problema de saúde pública. A negligência e o abuso físico são os principais tipos de violência que acometem as crianças e adolescentes. As lesões originadas dos traumas físicos acometem principalmente a região da cabeça e do pescoço, fato qual coloca o cirurgião-dentista em uma posição estratégica para identificação e notificação dos casos de abuso físico. Porém, muitos profissionais consideram-se despreparados ao se deparar com essa situação, principalmente pelo fato do tema ser pouco abordado na graduação. Objetivo: Descrever, por meio de uma revisão de literatura, os tipos de maus-tratos que podem acometer as crianças, os principais aspectos orofaciais que podem ser identificados e a conduta que o profissional deveria adotar mediante essa situação. Considerações Finais: Os tipos de violência que mais acometem as crianças são a negligência e o abuso físico. Dentre as lesões causadas por negligência, o cirurgião-dentista pode identificar casos de cárie dental -envolvendo sofrimento e dor, bem como o abandono ao tratamento. Já entre as lesões físicas, pode identificar lesões bucais de tecido mole e duro. Mediante essas situações, o profissional deve notificar o acontecimento a órgãos competentes, como o Conselho Tutelar. PALAVRAS-CHAVEOdontologia legal; Maus-tratos infantis; Responsabilidade legal.

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Conhecimento de Acadêmicos em Odontologia Sobre Maus-Tratos Infantis

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Maus-tratos infantis na perspectiva de acadêmicos de Odontologia

Maus-tratos infantis na perspectiva de acadêmicos de Odontologia

Knowledge of dentists on child abuse in two Brazilian southern cities Cintia

Violência Infantil E a Responsabilidade Profissional Do Cirurgião-Dentista – Revisão De Literatura

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