O crescimento da população acima de 60 anos é um fenômeno global. Uma vida longeva aliada aos avanços farmacológicos que melhoram o desempenho sexual, bem como reposição hormonal, são facilitadores para que idosos redescubram novas experiências, inclusive sexuais. Contudo, o preconceito e a falta de informação contribuem para a vulnerabilidade deste público. Dados do Ministério da Saúde indicam um avanço nos casos de idosos diagnosticados com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) e alerta para a necessidade de políticas públicas para prevenção e controle específicas para esta população. O objetivo desta pesquisa é identificar se os idosos reconhecem os riscos de contaminação de IST’s e entendem a necessidade de prevenção, e a partir dos resultados propor um modelo de assistência, conscientização e educação para a prevenção. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, cujo método é o quantitativo. Através da aplicação de questionário. Os dados foram tratados por meio de análise fatorial exploratória no SPSS.22. Os principais resultados indicam que os idosos possuem baixo conhecimento sobre riscos de contágio e que poucos recorrem a preservativos durante o ato sexual. Demonstrando a necessidade de campanhas voltadas para esse público, além de treinamentos específicos para equipes de saúde, para conscientização, prevenção e controle.