Conhecimento e práticas dos Agentes Comunitários de Saúde sobre hanseníase em um município hiperendêmico

Abstract

Originais / OriginalsConhecimento e práticas dos agentes comunitários de saúde sobre hanseníase em um município hiperendêmico Knowledge and practices of community health agents on leprosy in a hyperendemic municipality AbstractObjective: To describe the knowledge of community health agents (CHAs) about leprosy, its practices in the attention to the cases of its microarea and to identify the types of qualifications received about the disease. Materials and Methods: Exploratory-descriptive study, under qualitative and quantitative approach. The subjects of the study were the CHAs who work in three territories of the Family Health Strategy (FHS) in the municipality of Sobral, Ceará, with the highest number of registered leprosy cases. The information was obtained through a questionnaire

Avaliação do conhecimento de agentes comunitários de saúde acerca da hanseníase em um município hiperendêmico

“…Os participantes apresentaram um conhecimento deficiente em relação à classificação operacional da doença: paucibacilar e multibacilar. Depreende-se uma deficiência dos saberes empíricos que pode estar associada ao estigma e preconceito sobre a forma de transmissão (16).…”

Fatores históricos e de vulnerabilidades associados a transmissão da hansení­ase no Brasil

“…Outro aspecto importante para o enfrentamento das questões de vulnerabilidades é a necessidade de atividades de capacitação dos profissionais das ESFs quanto às ações básicas que podem ser realizadas visando o controle da hanseníase e a prevenção de incapacidades 49 .…”

Hanseníase: crenças e tabus de agentes comunitários de saúde

“…O conhecimento dos ACS sobre hanseníase pode estar relacionado ao tempo de serviço, nível de estudo e capacitações realizadas 37 , o que evidencia a importância da educação permanente sobre a doença para esses profissionais. Além disso, deve-se levar em consideração o papel fundamental dos ACS na busca ativa e detecção precoce dos casos, uma vez que têm contato mais próximo com a população em seus territórios 38 . Assim, quando utilizam, equivocadamente, palavras como "multibacilar", "doença crônica" e "sequela" para designar formas de apresentação da doença, estão confrontando o que consideram representação do senso comum.…”