Consequências do novo coronavírus na economia do Brasil: perspectiva de compreensão econômica e estatística do problema (Paper 470)

Abstract

<jats:p>O novo Coronavírus é uma doença infecciosa que ataca as vias respiratórias, provocando sérias complicações e podendo levar a óbito. Minimizada por algumas lideranças políticas negacionistas e reacionários, pode-se afirmar que os efeitos da pandemia ganharam implicações típicas de uma crise global, inclusive para o Brasil, que se vê próximo de entrar numa recessão econômica. O artigo tem como objetivo analisar as prováveis consequências do novo Coronavírus na economia brasileira por meio de uma análise econômica, centrada no economista John Maynard Keynes, e de estatística descritiva. A pesquisa qualitativa será adotada para análise dos dados, para fins de caracterização e diagnóstico da COVID-19 no país. A principal conclusão é que o momento atual exige do Estado uma ampla socialização dos investimentos como único meio exequível para superarmos a crise do novo Coronavírus. Caso queira reverter o atual estágio dos ciclos de negócios e reduzir o desemprego, é preciso que o governo realize novos investimentos públicos de cunho social. São ações que vão repercutir, positivamente, na camada mais humilde e vulnerável do Brasil. Portanto, é preciso mesclar políticas anticíclicas pari passu com políticas monetárias e, se possível, o Estado deve atuar como emprestador de última instância para atenuar os efeitos da pandemia.Palavras-Chave: Novo coronavírus. Pandemia. Crise. Socialização. Estado.</jats:p>

Uma análise do uso da fluoxetina durante a pandemia de COVID-19

“…Com base em Carvalho & Carvalho (2020), a pandemia foi uma das etapas que mais ocasionaram esses atos pelo isolamento, como: falta de visitas dos parentes, medo dos agravos e vulnerabilidade ao coronavírusdos quais muitos são portadores de doença crônica sendo uma predisposição para o COVID-19, principalmente em idosos sendo o fator de risco primário para ambas as patologias.…”

Demonstração do Caráter Híbrido da Pandemia da Covid-19 em Relação a Crises Anteriores

“…Destaca-se também que as crises são períodos tidos como essenciais para investigar o comportamento de alguns setores, pois elas representam as diferentes mudanças basilares, sociais, econômicas, políticas, as quais formam e estabelecem as fronteiras e capacidades de transformação, uma vez que é durante esse período que são explicitadas as inquietações e incongruências (Castel-Branco, 2017). Uma parcela considerável das crises resulta do capitalismo instaurado, em que a constante formação de necessidades não é capaz de se equiparar com a geração de compensações ou autonomia suficiente (Fontes, 2017).…”

Caracterização dos impactos socioeconômicos provocados pela pandemia de Covid-19 nos serviços de alimentação do município de Salvaterra, ilha do Marajó, estado do Pará (Paper 548)

“…Na prática, o papel do Estado como garantidor do bem-estar e impulsionador do efeito multiplicador de renda e consumo foi determinante através de gastos com assistência social e transferência de renda para atenuar o peso da pandemia de Covid-19 nas estratificações mais vulneráveis, como sustentam Carvalho et al (2020) e . A economia marajoara baseia-se, principalmente, na agricultura, com o cultivo do açaí, abacaxi, banana, hortaliças e oleaginosas, na pecuária, com o rebanho bubalino, além da pesca, como destacou o "relatório analítico do território do Marajó", elaborado pelo Grupo de Estudo e Pesquisa Trabalho e Desenvolvimento na Amazônia (GPTDA) da UFPA (2012, p. 34), que diz:…”

“…Cabe ressaltar os muitos efeitos negativos da pandemia no âmbito social e econômico.Outro ponto importante é que o fechamento de fábricas resultou na diminuição da produção, da renda e do consumo do trabalhador, contribuindo para o endividamento das famílias e para o crescimento da desigualdade, da pobreza e da taxa de desemprego. Autores comoCarvalho et al (2020) observam a importância que o Estado teve na crise de Covid-19, sobretudo por ter atuado como investidor de última instância e promotor direto da demanda agregada através de mecanismos de transferência de renda. Na concepçãode Carvalho et al (2020, p. 168-169):…”

“…Carvalho et al (2020), consolidou o dinamismo do serviço de alimentação, que procurou adequar-se a uma série de modelos variados de públicos, o que impulsionou o setor a tecer soluções e inovações em atendimento às suas escolhas alimentares.O aumento da expectativa de vida do brasileiro, associado aos cuidados com a saúde e bem-estar, possibilitaram um aumento no consumo de alimentos considerados saudáveis e o surgimento de ambientes especializados em cardápios vegetarianos, orgânicos, naturais, veganos etc. O crescimento da renda domiciliar per capita e a ampliação da culinária nacional e internacional permitiu o cliente a buscar novas experiências gastronômicas, combinação de alimentos, novas formas de preparo, entre outros.Atributos como o delivery, o distanciamento social, uso de equipamentos de proteção e higiene de superfícies e materiais foram incorporados, e passaram a nortear a política de escolha dos clientes no decorrer da pandemia na região do Marajó.…”