O objetivo do estudo foi analisar o consumo de estimulantes cerebrais por estudantes. Foi realizado uma pesquisa descritiva observacional, transversal, quantitativa, com 232 universitários maiores de 18 anos, residentes na região das Missões. O recrutamento da amostra foi por conveniência, os participantes convidados por e-mail e dados coletados por meio da plataforma “Google Forms”, com questões objetivas. Entre os participantes, a maioria era do sexo feminino (69,4%), com faixa etária de 18 a 21 anos de idade (60,3%), e tinha 6 a 8 horas de sono (78%). Dos participantes, 19,9% já utilizaram algum estimulante cerebral durante a vida, e 9,5% mais de 10 vezes. O metilfenidato foi utilizado por 9,1% (21/231), modafinil por 1,7% (4/232) e piracetam por 0,4% (1/232) dos participantes, e 35,3% (82/232) costumavam ingerir bebidas energéticas. O cansaço foi relatado por 23,4% (45/192) como motivo para uso de estimulantes, seguido de sobrecarga em práticas diárias por 16,7% (32/192). Concluímos que a maioria era do sexo feminino, faixa etária de 18 a 21 anos de idade, com 6 a 8 horas de sono por dia. Metilfenidato, modafinil e piracetam foram os medicamentos consumidos entre os participantes com o intuito de diminuir o cansaço e sobrecarga em práticas diárias.