2016
DOI: 10.1590/0102-3772e32222
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Contribuições das Neurociências para o Estudo do Comportamento Discriminativo1

Abstract: RESUMO Este artigo buscou examinar algumas das contribuições das neurociências para o estudo da discriminação de estímulos. Foram discutidos experimentos relacionados a processos discriminativos envolvendo (a) estimulação cerebral como estímulo antecedente e consequente, (b) atividade neural como resposta, (c) lesão cerebral, (d) drogas e (e) mudanças no cérebro em função do treino discriminativo. Argumenta-se que a integração entre dados comportamentais e (neuro) fisiológicos tem se mostrado uma estratégia pr… Show more

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“…Na medida em que a Análise do Comportamento e as neurociências explicam um fenômeno comportamental a partir de diferentes estratos da realidade, seria necessário desenvolver, como Zilio (2010) apresenta, leis-pontes, que estabelecem correspondência entre os diferentes termos das diferentes ciências envolvidos na explicação do comportamento. Isto permitiria que processos comportamentais pudessem ser inteira e satisfatoriamente compreendidos a partir de seus correlatos neurais como, por exemplo, no entendimento do reforçamento (Catania, 1998(Catania, /1999) como a operação de ativação/estimulação do feixe prosencefálico medial, área cerebral estimulada no momento em que respostas são seguidas de reforço (Fonseca Júnior & Hunziker, 2016;Gonçalves & Silva, 1999).…”
Section: Skinner E O Reducionismo Heterogêneo De Condução Derivacionaunclassified
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“…Na medida em que a Análise do Comportamento e as neurociências explicam um fenômeno comportamental a partir de diferentes estratos da realidade, seria necessário desenvolver, como Zilio (2010) apresenta, leis-pontes, que estabelecem correspondência entre os diferentes termos das diferentes ciências envolvidos na explicação do comportamento. Isto permitiria que processos comportamentais pudessem ser inteira e satisfatoriamente compreendidos a partir de seus correlatos neurais como, por exemplo, no entendimento do reforçamento (Catania, 1998(Catania, /1999) como a operação de ativação/estimulação do feixe prosencefálico medial, área cerebral estimulada no momento em que respostas são seguidas de reforço (Fonseca Júnior & Hunziker, 2016;Gonçalves & Silva, 1999).…”
Section: Skinner E O Reducionismo Heterogêneo De Condução Derivacionaunclassified
“…A relação descrita em (3) pode ser entendida como uma lei das neurociências, teoria a qual, nesta situação hipotética, pretende-se reduzir à Análise do Comportamento. Dessa forma, em (2a) tem-se TTS1, estímulo reforçador, e seu correlato neural, termo da teoria primária 1 TTP1, ativação do feixe prosencefálico medial (Fonseca Júnior & Hunziker, 2016). Da mesma forma, TTS2 como a alteração da frequência da resposta, no sentido de alterar a atividade motora, tem como seu correlato neural, termo da teoria primária 2 (TTP2), a atividade dopaminérgica (Gonçalves & Silva, 1999).…”
Section: Skinner E O Reducionismo Heterogêneo De Condução Derivacionaunclassified