No Brasil são semeadas duas safras de milho por ano, fator que contribui para o aumento da incidência e severidade de doenças fúngicas, que refletem em significativas perdas do potencial produtivo da cultura. O objetivo desse trabalho foi avaliar a aplicação de fungicida em híbridos de milho em diferentes estádios fenológicos. O delineamento foi em blocos casualizados com quatro repetições, num esquema fatorial 5 x 2 x 3, sendo cinco híbridos (DG213, Formula TL, CD308, P30K64 e Formula VIP), com e sem azoxistrobina + ciproconazol e água em três estádios fenológicos (V8, VT e R1). As doenças incidentes foram ferrugem polissora, mancha branca e cercosporiose. O uso do fungicida proporcionou maior sanidade às plantas e um aumento médio de 5, 11 e 14% no diâmetro de colmo, massa de mil grãos e massa de espigas, respectivamente. A aplicação em R1 não afetou a viabilidade de grãos de pólen. Os híbridos P30K64 e Formula VIP produziram 31 e 18% a mais, respectivamente. Nos híbridos Formula TL e CD308 o aumento médio na produtividade foi de 17%. Não houve interação para produtividade do DG213 um hibrido duplo precoce. Independente do híbrido, o fungicida em V8, VT, e R1 aumentou em média 18, 30 e 21% a produtividade, caracterizando o pendoamento como a melhor época de aplicação.