Em Dezembro de 2019, na China, surgiram os primeiros casos de Covid-19, apresentando elevada taxa de transmissão, atingindo rapidamente diversos países. A doença provocada pelo novo coronavírus pode culminar numa Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que requer em parte significativa dos casos internação em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por tempo prolongado. Esse tempo ampliado de internação, exposição a diferentes fármacos e a microrganismos hospitalares, aliado à gravidade do déficit imunológico gerado pela doença, traz riscos inerentes às coinfecções fúngicas e bacterianas nosocomiais nos pacientes. Nesse cenário, a presente pesquisa objetiva traçar um perfil epidemiológico das coinfecções fúngicas e bacterianas nos pacientes com Covid-19, enfatizando os desfechos clínicos relacionados. A metodologia utilizada foi uma revisão integrativa da literatura, a partir da seleção de artigos indexados nas bases de dados no sítio eletrônico da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e US National Library of Medicine National Institutes of Health (PUBMED). Com isso, foi observado uma relação entre o perfil epidemiologico dos pacientes com um pior prognóstico das coinfecções virais, bacterianas e fúngicas, levando ao aumento de óbitos.
Palavras-Chave: Coinfecções; Covid-19; Epidemiologia; Desfechos.