We report the first pediatric disease in which the use of minimally invasive autopsy (MIA) confirmed severe dengue as the cause of death. During the COVID-19 pandemic, a previously healthy 10-year-old girl living in north-eastern Brazil presented fever, headache, diffuse abdominal pain, diarrhoea, and vomiting. On the fourth day, the clinical symptoms worsened and the patient died. An MIA was performed, and cores of brain, lungs, heart, liver, kidneys, and spleen were collected with 14G biopsy needles. Microscopic examination showed diffuse oedema and congestion, pulmonary intra-alveolar haemorrhage, small foci of midzonal necrosis in the liver, and tubular cell necrosis in the kidneys. Dengue virus RNA and NS1 antigen were detected in blood and cerebrospinal fluid samples. Clinical, pathological, and laboratory findings, in combination with the absence of other lesions and microorganisms, allowed concluding that the patient had died from complications of severe dengue.
Introdução: A Aspergilose Pulmonar Invasiva (API), ocasionada pelo fungo Aspergillus spp, é uma doença de elevada morbimortalidade em pacientes com comprometimento do sistema imunológico. Estudos têm mostrado o risco de pacientes com COVID-19 desenvolver coinfecção por Aspergillus spp. Objetivos: Avaliar a consequência da infecção pelo Aspergillus spp na COVID-19. Material e métodos: Foi realizado levantamento bibliográfico do período de 2020 e 2021 na base de dados da PubMed. Utilizou-se as palavras-chave “Aspergillus” e “COVID-19”. Foram selecionados 5 artigos que abordaram o tema de forma satisfatória. Resultados: O relato de coinfecções na COVID-19 por bactérias e fungos tem se tornado cada vez mais frequente e aumentado a preocupação dos pesquisadores no mundo. A coinfecção por Aspergillus spp é um fator de risco que dificulta o diagnóstico, prognóstico, tratamento, agrava os sintomas e eleva a taxa de mortalidade de pacientes com COVID-19 grave. A coinfecção por Aspergillus, com consequente desenvolvimento de API, foi associada a casos de COVID-19 grave. Dos pacientes (5%) que evoluíram para a COVID-19 grave e necessitaram de cuidados intensivos, 19% a 34% deles desenvolveram API. Acredita-se que a COVID-19 aumenta a susceptibilidade da infecção por Aspergillus spp devido: ao excesso de antibióticos usado no seu tratamento; a imunomodulação do sistema imune; uso de Tocilizumab®; da hiperinflamação e da tempestade de citocinas; a ativação dos linfócitos Th2; níveis séricos elevados de IL-6 e IL-10; e diminuição da resposta via linfócito Th1. A coinfecção por Aspergillus spp pode influenciar no grau de inflamação sistêmica e na progressão e prognóstico da COVID-19, com consequente aumento de cuidados intensivos, de óbitos ou estender o tempo de internação e cura da COVID-19. Além disso, a coinfecção e o uso prolongado de antibióticos no tratamento da COVID-19 podem alterar a homeostase intestinal, intensificando a infecção, pois o desequilíbrio da microbiota, nos casos de infecções fúngicas, podem provocar alterações intestinais por até 12 dias após a não identificação do SARS-CoV-2 na nasofaringe. Conclusão: A API apresenta relevância clínica no contexto pandêmico atual devido a sua alta morbimortalidade na COVID-19 grave. Faz-se necessário mais estudos sobre a sua fisiopatologia que minimizem o agravamento da COVID-19.
Introdução: Um terço das neoplasias malignas epiteliais nas mulheres tem origem na mama. Tumores com tipos histológicos e graus de diferenciação semelhantes podem apresentar perfis genéticos e prognósticos diferentes, tornando a heterogeneidade uma característica dessa neoplasia, fazendo-se necessárias classificações de acordo com o tipo molecular, como Luminal A, Luminal B, triplo-negativo e HER2+. Objetivos: Reportar um caso de câncer de mama com apresentação atípica. Material e Métodos: O presente artigo relata o caso, mediante revisão de prontuário, de uma mulher, 43 anos, previamente hígida, que procurou atendimento médico devido a queixa álgica em coluna torácica. Resultados: A paciente submeteu-se a tomografia computadorizada (TC) de tórax, evidenciando-se lesões líticas, sendo encaminhada para hematologia para investigação de mieloma múltiplo. A paciente não apresentava anemia, insuficiência renal ou hipercalcemia. Não se identificou a presença de proteína monoclonal. Para investigação de outros sítios, submeteu-se a endoscopia, colonoscopia, ultrassonografia de tireoide e mama, mamografia e tomografia de abdome, identificando-se apenas lesões líticas em coluna lombar e achados benignos na mama esquerda (BIRADS 2). Realizou-se biópsia de medula óssea, constatando-se infiltração medular por neoplasia pouco diferenciada. A imunohistoquímica evidenciou positividade para GATA-3, citoqueratinas e KI67 de 10%. A cintilografia óssea sugeriu acometimento infiltrativo neoplásico multifocal do esqueleto. A ampliação do painel de imunohistoquimica mostrou positividade 80% ++/+++ para receptor de estrogênio. O diagnóstico de carcinoma mamário metastático foi feito e classificado molecularmente como tipo luminal A. Conclusão: O câncer de mama é uma neoplasia de alta prevalência. Em mulheres mais jovens e com mamas mais densas, nas quais os exames para o diagnóstico precoce não são tão efetivos, a análise de fatores de risco e alta suspeição clínica são essenciais. O diagnóstico precoce é essencial para maior efetividade do tratamento e melhorar da sobrevida. O caso relatado apresentou-se com metástase óssea necessitando, portanto, de tratamento mais agressivo.
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