RESUMO A moringa possui características de adaptação à região semiárida, como tolerância a salinidade e deficiência hídrica, crescendo e desenvolvendo-se em solos de baixa fertilidade, tendo várias utilizações como alimentação humana e animal, medicinal, purificação de água, controle de pragas, adubação verde, etc. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a melhor dose de esterco ovino na produção de mudas de moringa. Os tratamentos utilizados foram: T 1 : testemunha (zero grama de esterco ovino); T 2 : 10 gramas de esterco ovino; T 3 : 20 gramas de esterco; T 4 : 30 gramas de esterco ovino; T 5 : 40 gramas de esterco ovino e T 6 : 50 gramas de esterco ovino. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos e quatro repetições. As variáveis analisadas foram: diâmetro do caule (DC), altura da planta (AP), taxa de crescimento absoluto das plantas em altura (TCAAP), taxa de crescimento relativo das plantas em altura (TCRAP), taxa de crescimento absoluto do diâmetro do coleto das plantas (TCADC), taxa de crescimento relativo do diâmetro do coleto das plantas (TCRDC), matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca da raiz (MSR), matéria seca (MST), volume de raiz (VR), MSR/MSPA e MSR/MST. As variáveis, altura de planta, diâmetro do coleto, taxa de crescimento absoluto de diâmetro do coleto e MSR/MST não apresentaram significância estatística em nenhum modelo de regressão polinomial. As variáveis TCAAP TCRAP, TCRDC e MSPA apresentaram ajustamento quadrático. A dose esterco ovina média ótima do experimento foi 25,10 grama saco-1 considerando as variáveis TCAAP, TCRAP, TCRDC e MSPA.