“…Em relação ao parentesco, verificaram-se três mães e duas esposas, ou seja, a prevalência de cuidadores informais, o que está em consonância com estudos, uma vez que se observa que grande parte da população brasileira constitui um cuidador informal diante do adoecimento de algum membro da família devido à situação financeira familiar não permitir a contratação de um cuidador formal 9 . Em geral, portanto, algum membro da família assume papel de cuidador, muitas vezes abdicando de suas tarefas para cuidar do sujeito com afasia, sendo, geralmente, mulheres como esposas e/ou filhas 9,15,18,21,22 . Geralmente a mulher é protagonista no papel do cuidado ofertado, o que é historicamente explicado pelo fato de essa função ser culturalmente atribuída ao sexo feminino, o qual se restringia a cuidar das atividades domésticas, responsabilizando-se pelo que está relacionado ao cuidar do outro 17 .…”