A cibercultura é a cultura contemporânea conectada pelas redes digitais, cultura que vem sendo marcada também por práticas de viés fascistas: racismo; machismo, LGBTIfobia, violência contra a mulher, xenofobia... Nesse sentido, esta pesquisa-formação na cibercultura tem como objetivo pensar-fazer a formação docente não fascista em tempos de cibercultura, a partir do cuidado de si, vida não fascista, cidadania horizontal, docência online e partilha. A pesquisa foi realizada com cursistas da disciplina de Informática na Educação do curso de Pedagogia Uerj/Cederj/UAB, por meio de duas ambiências híbridas-formativas em atos de currículo, que constituíram a “Aula 2 - Fascismo em rede”, criada pela plataforma Moodle, composta por artigos, vídeos, fórum de discussão e produção de histórias em quadrinhos. Ao experienciarmos o cotidiano desta pesquisa-formação encontramos: narrativas de cursistas que articulavam ideias para uma prática docente não fascista; narrativas da escola como um espaço-tempo plural e de problematização; ações cotidianas para discutir o fascismo que está em nós, em nossas práticas. Estas narrativas nos remetem a reflexões em torno de uma formação voltada para mais participação social em rede, inclusiva, múltipla.