RESUMOO século XX foi marcado pela inserção das tecnologias da informação e comunicação (TIC) conectadas em rede, em diferentes setores sociais. Agora, no século XXI, vivenciamos, de forma mais intensa, o uso das tecnologias móveis e de redes sociodigitais que nos colocam em constante interação com (ciber)espaços sociotécnicos. Nesses espaços, a comunicação ocorre em lugares não fixos, registrando fatos e informações no instante em que eles acontecem. Os jovens são os que mais utilizam esta forma de comunicação, tornando-a uma marca, um habitus dessa geração que se caracteriza, dentre outros fatores, pela intensa imersão nas culturas digitais. São jovens que já não aceitam mais formas convencionais de ensinar e aprender, pois aprenderam, com as tecnologias e as redes, a interagir, a produzir e a publicar. Estes são alguns dos desafios que temos para a educação, principalmente para a formação inicial dos docentes, futuros professores, que realizam estágio supervisionado nas escolas do Ensino Fundamental. Para compreender estes desafios e encontrar possíveis caminhos, o Grupo de Pesquisa em Educação e Culturas Digitais (ECult) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado à Universidade Federal de Sergipe (UFS), tem desenvolvido pesquisas que discutem esta temática. Porém, 1 Este artigo contém algumas análises do relatório do projeto de pesquisa (2013)(2014)(2015) "As tecnologias da informação e a comunicação na formação inicial de professores: possibilidades de construção de novas práticas pedagógicas para o Ensino Fundamental", que teve apoio do
As tecnologias digitais estão representadas pela convergência das tecnologias de informática (programas e equipamentos), microeletrônica, telecomunicações, radiodifusão, engenharia genética e optoeletrônica. Essas tecnologias passaram a representar, a partir da década de 70, papel fundamental na economia e no desenvolvimento dos países, gerando, como afirma Castells (1999), uma nova revolução tecnológica. O século XXI está sendo marcado pela universalização das tecnologias digitais e dispositivos móveis conectados em redes, que nos colocam em constante interação com (ciber)espaços sócio-tecnicos onde a comunicação ocorre em lugares não fixos, registrando fatos e informações no instante em que eles acontecem. Os jovens são os que mais utilizam esta forma de comunicação, tornando-a uma marca, um habitus dessa geração caracterizada, dentre outros fatores, pela grande imersão nas culturas digitais. Nesse sentido, o uso cada vez maior dos dispositivos móveis entre os jovens, e sua imersão nas culturas digitais, constituem-se hoje como alguns dos grandes desafios para a educação, principalmente para a formação docentes, pois estes jovens que são autores e produtores nas redes sociais precisam ter outra forma de comportamento, na escola, condizente com um modelo de educação que prioriza a reprodução e a transmissão de informação.
Recebido: 31/10/2015Aprovado: 07/01/2016Publicado: 10/01/2016 O desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação (TIC) conectadas em rede foi um dos grandes acontecimentos do século XX. Estas tecnologias potencializaram novas formas de aprender, interagir e se relacionar transformando diferentes setores entre eles a educação e a cultura. Nesse artigo, são apresentados aspectos interativos das TIC para a educação a distância, bem como são discutidos processos de virtualização, hipertextualidade e interatividade. A partir das reflexões apresentadas conclui-se que os responsáveis pela comunicação/educação tem como desafio mudar o paradigma tradicional da educação, baseado linearmente na emissão e recepção de informações, para outra perspectiva educacional onde a comunicação e a relação professor/aluno seja horizontal e interativa. Palavras-chave: Virtualização, Interatividade, Hipertextualidade, Educação
Este artigo apresenta parte de uma pesquisa, em andamento, financiada pelo Edital CAPES/FAPITEC/SE N° 10/2016 - Programa de Estímulo a Mobilidade e ao Aumento da Cooperação Acadêmica da Pós-Graduação em Sergipe. Esta pesquisa, desenvolvida em rede, tem como finalidade a promoção de ações colaborativas e cooperativas, na perspectiva da compreensão sobre como a cidade pode se constituir em espaços de convivência híbridos e multimodais de aprendizagem no âmbito da gamificação na educação na era da mobilidade. Participam desta investigação três universidades brasileiras Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e seus respectivos programas de pós-graduação, linhas e grupos de pesquisa. Como resultado, parcial, observamos um gap existente entre o mundo das crianças e adolescentes e o mundo da escola (o que envolve a formação docente em diferentes níveis), que apesar de seu caráter histórico, precisa problematizar as dimensões da instabilidade tecnológica vivenciadas pela juventude.
digitais móveis, principalmente os smartphones, encontram-se disseminadas entre pesquisadores/praticantes culturais imersos na cibercultura, não é mais possível produzir diários de pesquisa distanciados do espaçotempo da investigação, pois estas tecnologias possibilitam a produção de narrativas multimodais que (re)mixam textos, áudios, vídeos, fotografias, e geolocalização em tempo real.
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