2006
DOI: 10.1590/s1413-24782006000200007
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Currículo como espaço-tempo de fronteira cultural

Abstract: A autora defende que o currículo precisa ser pensado como espaço-tempo de fronteira entre culturas, garantindo a centralidade da categoria cultura em detrimento do conhecimento, caro à pedagogia crítica e ainda hoje embasando as discussões do campo. Utiliza-se, na construção da argumentação, de discussões pós-coloniais, especialmente as contribuições de H. Bhabha, S. Hall e B. S. Santos. Conclui que tratar o currículo como entre-lugar cultural em que se expressam princípios do Iluminismo e do mercado, mas tamb… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
7
0
116

Year Published

2011
2011
2019
2019

Publication Types

Select...
5
2
2

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 93 publications
(123 citation statements)
references
References 3 publications
0
7
0
116
Order By: Relevance
“…Não descartamos, por exemplo, a alternativa da transversalidade como proposta de currículo aplicado. Entretanto, tomamos como advertência as premissas teóricas de alguns dos precursores das correntes críticas do currículo, tais como Apple (1989;2006), Bernstein (1984;, Giroux (1986;1987), Young (1986;1889), dentre outros, que "currículo é poder". Assim sendo, consideramos a transversalidade como forma de organização curricular, por vezes, rota de segunda linha, isto porque se apresenta como uma possibilidade, uma porta para que uma determinada temática seja abordada, porém sem garantia alguma de que seja realmente ressaltada, especialmente em seu caráter prático no corpo dos projetos pedagógicos de curso.…”
Section: A éTica Como Competência Profissional Na Formaçãounclassified
“…Não descartamos, por exemplo, a alternativa da transversalidade como proposta de currículo aplicado. Entretanto, tomamos como advertência as premissas teóricas de alguns dos precursores das correntes críticas do currículo, tais como Apple (1989;2006), Bernstein (1984;, Giroux (1986;1987), Young (1986;1889), dentre outros, que "currículo é poder". Assim sendo, consideramos a transversalidade como forma de organização curricular, por vezes, rota de segunda linha, isto porque se apresenta como uma possibilidade, uma porta para que uma determinada temática seja abordada, porém sem garantia alguma de que seja realmente ressaltada, especialmente em seu caráter prático no corpo dos projetos pedagógicos de curso.…”
Section: A éTica Como Competência Profissional Na Formaçãounclassified
“…As palavras da professora Dori matizam este contexto: (Lopes & Macedo, 2011;Macedo, 2006), insere-se nessa luta pelos sentidos e significados que atribuímos ao mundo e às coisas, fruto de projetos que estão em tensão e negociação permanentes e, por isso mesmo, não são fixos, nem os antagonismos nem tampouco os conhecimentos. Portanto, o que acaba sendo considerado legítimo ou não, científico ou não, é sempre resultado das lutas sociais pela produção dessas significações.…”
Section: Impactos Da Implementação Do Circo Na Formação Inicial Em Edunclassified
“…No Quadro 2, são os textos de Thiesen (2011), Parente (2010) e Macedo (2006). Por isso, trataremos primeiro desses três artigos e, em seguida, comentaremos também os outros artigos.…”
Section: Aspectos Metodológicos E Procedimentaisunclassified
“…No terceiro texto que destacamos, intitulado "Currículo como espaço-tempo de fronteira cultural", Macedo (2006) defende que o currículo precisa ser pensado como espaço-tempo de fronteira entre culturas, garantindo a centralidade da categoria cultura em detrimento do conhecimento, caro à pedagogia crítica e ainda hoje embasando as discussões do campo. No texto, o currículo é tratado de modo amplo e como entre-lugar cultural.…”
Section: Aspectos Metodológicos E Procedimentaisunclassified