Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons -Atribuição 4. observou-se diferença estatisticamente significativa (p<0,001) na distribuição da quantidade de matrículas entre as diferentes categorias diagnósticas; na distribuição das matrículas para os diferentes territórios abordados (p=0,002); e, diferença na distribuição das matrículas para as diferentes modalidades de atendimento disponibilizadas (p = 0,017). Considerações finais: a formatação da educação especial no Rio Grande do Sul está, em parte, em consonância com o preconizado, ainda assim, é importante o conhecimento das características desta população atendida, tanto para o planejamento da estruturação dos serviços, quanto para formação acadêmica e continuada dos profissionais.
INTRODUÇÃOO atendimento educacional dos sujeitos com alguma necessidade educacional especial passou ao longo dos tempos por diferentes fases, sendo a primeira constituída em parte por mistificação e adoração, e outra por negligência e extermínio no período que antecedeu o cristianismo. Dentro deste cenário, muitos sujeitos além de não terem sido assistidos, também eram eliminados ou perseguidos pela sociedade.1-3 Uma prática comum foi a exposição, ou seja, o abandono dos sujeitos (geralmente crianças) à própria sorte em florestas e outras localidades inóspitas, havendo probabilidade nula ou muito baixa de sobrevivência. 2,3 Posteriormente, com o advento da ascensão da igreja católica, emergiu a fase da institucionalização dos sujeitos. Isso decorre do pensamento de que todo sujeito possui uma alma, e torna-se foco do cuidado da igreja. Foram assim criadas instituições para a