Diante do contexto da pandemia decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), foram impostas medidas de distanciamento físico por parte do Governo Federal no Brasil, necessárias para a redução dos impactos na saúde da população brasileira. O novo cenário exigiu esforços e adaptações de empresas, população civil e governos para que houvesse continuidade do comércio e da prestação de serviços, especialmente, daqueles considerados essenciais. Neste estudo foi realizada uma metassíntese sobre experiências na adoção do trabalho remoto (home office) como forma de adaptação aos desafios no contexto da pandemia. Devido às peculiaridades econômicas e sociais em cada país, optou-se pela análise das conclusões das pesquisas nacionais, realizadas entre os anos de 2020 e 2022, em 3 bases de dados (Spell, Scielo e Portal Capes), para indicações sobre experiências em organizações nacionais no período de pandemia. Concluiu-se que, além das dificuldades para trabalhadores (conflito trabalho-família) e empresas (gestão de equipes dispersas) enfrentadas neste período, os resultados da pesquisa indicaram a necessidade de reorganização de processos internos, e aprimoramento na seleção de perfis de trabalhadores adequados à esta forma de trabalho. Assim como estudos realizados em anos anteriores à pandemia, há apontamentos que mostram que esta forma de trabalho tende a ganhar espaço no mundo do trabalho, o que exige regulamentações nas áreas de gestão, saúde do trabalhador e jurídica.