“…Na recente literatura sobre as características microeconômicas das firmas, a relação entre exportação e desempenho das firmas tem recebido considerável atenção, como dos autores Bernard e Jensen, (1995) e (1999); Clerides, Lach e Tybout (1998); Delgado, Farinha e Ruaro (2002); Wagner (2002); Girma et al (2002). No Brasil, conforme Arbache (2002);De Negri, (2003); De Negri e Freitas (2004), a forma de explicar a performance exportadora da indústria, baseou-se em modelos microeconométricos indicando que características, tais como tamanho, rendimentos a escala e tecnologia, podem ser utilizadas. Diversos estudos, portanto, apontam que os fatores condicionantes, acerca da experiência ou envolvimento exportador para alavancagem da empresa a um estágio elevado, seriam a performance e o sucesso obtidos na atividade de exportação (CAVUSGIL,1980;LEONIDOU;KATSIKEAS, 1996;SHOHAM, 1998;AULAKH;TEEGEN, 2000;GENÇTÜRK;KOTABE, 2001), ou seja, quanto maior a experiência ou o envolvimento de uma empresa na atividade de exportação, o desempenho nesta atividade tenderá a ser superior.…”