Objetivo: Avaliar os resultados da estimulação precoce global em crianças prematuras durante visita domiciliar. Método: Pesquisa qualitativa, do tipo pesquisa-ação, realizada durante visita domiciliar em parceria com a Estratégia de Saúde da Família (ESF) de um bairro da periferia da cidade de Maceió, Alagoas. Foi realizada a avaliação e o acompanhamento de duas crianças, vinculadas à ESF. Os dados foram coletados a partir de entrevista semiestruturada e realização de exame físico, usando como base os marcos e gráficos disponibilizados pelo Ministério da Saúde e à luz do referencial teórico de Vigotski. Com base nos achados, foi realizado o planejamento de atividades que foram aplicadas em parceira com os genitores, no período de quatro semanas, sendo feita com o pesquisador uma vez por semana durante este período, e com reavaliação das crianças no último encontro. Resultados: Evidenciou-se que fatores como a idade materna e a renda foram fatores que influenciam negativamente o desenvolvimento infantil. Da mesma forma, que o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento (CD) de prematuros na atenção básica não ocorre de forma satisfatória, sendo priorizadas as consultas em ambiente hospitalar. A estimulação global precoce contribuiu de forma positiva para as crianças do estudo, mas quando realizada no cotidiano da família. Conclusão: Ressalta-se a importância de profissional enfermeiro não só na vigilância ao CD, mas também como atuante na realização da estimulação precoce. Como limitação, o estudo trouxe um número pequeno de crianças avaliadas, e por isso, sugere-se a realização de pesquisas com um número ampliado para uma avaliação mais fidedigna.