“…(CARDOSO, 2008, p.18) Durante a análise dos artigos selecionados, também é possível encontrar afirmações semelhantes, sendo o "protótipo" do que conhecemos por design, cunhado em um contexto de reivindicações por melhores condições de trabalho nas fábricas e de ebulição de teorias, organizações e revoltas contra a exploração da classe trabalhadora. Martins et al (2011) Segundo Martins et al (2011), Papanek aponta o possível efeito danoso do desenho industrial e deixa explícito a necessidade de projetos de design orientados para o setor social, como por exemplo: [...] assistência ao ensino de todas as classes incluindo projetos que visam transferir conhecimentos e habilidades a pessoas com dificuldades de aprendizagem e auxílio a portadores de necessidades físicas; treinamento para pessoas de baixa renda que tentam progredir profissionalmente; dispositivos de diagnóstico médico, equipamento de hospitais e ferramentas dentais; equipamento e mobiliário para hospitais mentais; dispositivos de segurança para o lar e para o trabalho e dispositivos que tratam de problemas de contaminação. (MARTINS et al 2011) Esta proximidade entre Design Social e Assistência Social também está presente em outras definições, evocando uma responsabilidade social -ora atribuída aos malefícios provocados pelo design na esfera mercadológica/industrial, ora por questões éticas e humanitárias -em uma busca por solucionar problemas sociais.…”