2005
DOI: 10.1590/s0034-89102005000500010
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Desigualdade social nas taxas de cesariana em primíparas no Rio Grande do Sul

Abstract: Resumo ObjetivoInvestigar o efeito das desigualdades sociais nas taxas de cesariana em primíparas, com gravidez única e parto hospitalar. Métodos Estudo realizado no Estado do Rio Grande do Sul em 1996, 1998 e 2000. Foram utilizados dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos no cálculo das taxas anuais e das razões de chance de cesariana (RC) brutas e ajustadas para condições sociais (escolaridade e idade maternas, etnia/cor da pele e macro-regional de saúde), duração da gestação e número de consultas pr… Show more

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“…Entretanto, o índice geral desse indicador na maternidade neste período foi 16,7%. Este índice de parto operatório está de acordo com o nível máximo de 15,0% estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e consoante com a recomendação do Ministério da Saúde do Brasil, que preconiza taxas em torno de 15 a 20,0%, considerando-se o total da população 14 .…”
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“…Entretanto, o índice geral desse indicador na maternidade neste período foi 16,7%. Este índice de parto operatório está de acordo com o nível máximo de 15,0% estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e consoante com a recomendação do Ministério da Saúde do Brasil, que preconiza taxas em torno de 15 a 20,0%, considerando-se o total da população 14 .…”
Section: Discussionunclassified
“…No município de São Paulo, em 1998, esta taxa encontrava-se em torno de 35,0% entre as mulheres sem nenhuma escolaridade, e em torno de 73,0% nas de nível superior, isto é, aquelas com maior poder de negociação com os serviços de saúde 14 . Estudo realizado utilizando perineometria, semelhante à metodologia aqui desenhada, obteve taxa de retorno de 15,2% pós-parto cesáreo e 84,8% pós-parto vaginal, em uma população de 105 puérperas.…”
Section: Discussionunclassified
“…Freitas et al 15 sugerem que fatores sócio-econômicos, de idade, escolaridade e etnia relacionados à chance de cesariana, em grupos nos quais são esperadas melhores condições de saúde materna e menor risco obstétrico, estejam relacionados ao abuso da tecnologia médica no atendimento ao parto.…”
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“…Em recente estudo 16 , realizado em Ribeirão Preto, São Paulo, foi observado um aumento nas taxas de cesariana entre as mulheres de maior nível sócio-econômico e, conseqüentemente, de menor risco obstétrico, fato também encontrado no Sul do Brasil 15 . No estudo de Ribeirão Preto 16 , chamou a atenção o fato de que nas categorias particulares e de pré-pagamento não foram encontrados diagnósticos que justificassem a decisão pela cesariana, baseada em indicações médicas.…”
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“…24 Entretanto, vem ocorrendo um aumento global das taxas 24 As cesáreas sem indicação médica estão associadas a um maior risco de infecção puerperal, mortalidade e morbidade materna, prematuridade, mortalidade neonatal e conseqüente elevação de gastos para o sistema de saúde. 22,23 Freitas et al 13 sugerem que, em grupos nos quais são esperadas melhores condições de saúde materna e menor risco obstétrico, os fatores socioeconômicos, de idade, escolaridade e etnia que estão relacionados à chance de cesariana refl etem o abuso desta tecnologia médica no atendimento ao parto, desigualdades sociais no parto e eqüidade inversa.…”
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