“…Foi assim com a crise econômica iniciada em 2013 no Brasil, intensificada com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff em 2016, e sucedida por reformas estruturais no Estado e nas relações de trabalho. Jornalistas foram narradores, intérpretes e vítimas dessa crise sociopolítica (Pontes;, que associou-se à crise estrutural do jornalismo e produziu um efeito cruzado devastador para os O mundo do trabalho de jornalistas no Brasil: uma agenda de pesquisa profissionais: demissões, terceirização ("pejotização") (Garcia, 2015) A precarização do trabalho no jornalismo é um tema examinado por muitos pesquisadores do Brasil (Dos Santos; Barbosa; Rocha, 2018; Fígaro, Nonato, Grohmann, 2013) e de outros países (Miranda, 2017;Örnebring, 2018). Para Rafael Grohmann (2013), flexibilização e precarização não são fenômenos individuais, mas estruturantes das condições de trabalho de jornalistas em conglomerados de mídia.…”