Resumo: Este estudo da película A Pele que Habito foi realizado da perspectiva fenomenológica e traz uma descrição do filme tomado como a coisa, ela mesma, mote da fenomenologia, lançando luz sobre o que ele nos traz, como a pele que eu habito. Buscamos compreender do que se trata essa pele, olhada na totalidade do corpo-vivente entendido como unidade física-psíquica-espiritual que, na temporalidade e espacialidade do mundo-vida que habita junto aos outros, vivencia experiências e se dá conta de si, vivenciando-as. Nosso estudo aponta para a compreensão de que a pele que eu habito diz do corpo-vivente que sou no fluxo contínuo das vivências que vão se entrelaçando e constituindo, pelos atos da consciência, pelas retenções e protensões do vivenciado, estilos de modos de ser da pessoa olhada em todos seus aspectos, destacando-se as diferenças e nuanças do modo de ser pessoa do sexo masculino e do sexo feminino.Palavras-chave: Fenomenologia; Corpo-vivente; Antropologia dual; A Pele que Habito. A phenomenological study on the movie “the skin i live in”Abstract: This study on the film The Skin I Live In was carried out from the phenomenological perspective, describing it as the thing itself, theme of phenomenology, shedding light on what it brings to us, as the skin I live in. We attempted to understand what this skin is about, seen from the wholeness of the lived body understood as physical-psychical-spiritual3 unit that, in the temporality and spatiality of the life-world that live next to others, senses experiences, and realizes itself, experiencing them. Our study points to the comprehension that the skin I live in represents the lived body that I am in the continuous flow of experiences that intertwine and become, through acts of conscience, retentions and protensions of the experienced, styles of being of the person, seen considering all aspects, highlighting differences and shades of the mode of being of the male and female genders.Keywords: Phenomenology; Lived body; Dual anthropology, The Skin I Live In.