Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da participação de consórcios nos lances e deságios em leilões de transmissão de energia elétrica realizados no Brasil, no período de 2000 a 2011. Foram considerados modelos empilhados com todos os lances (606 observações) e de séries temporais com os lances vencedores (148 observações). Esses modelos foram estimados pelo método dos Mínimos Quadrados Ordinários e por Efeito de Tratamento. Os resultados indicaram que os consórcios foram menos competitivos do que as firmas individuais, pois forneceram, na média, lances maiores e deságios menores. O número de participantes, como esperado, teve efeito competitivo sobre lances e deságios. A receita, por sua vez, esteve positivamente relacionada aos lances, mas não impactou os deságios de forma significativa.