Determinantes sociodemográficos associados ao nível de atividade física de quilombolas baianos, inquérito de 2016*

Abstract

Objective: to analyze sociodemographic variables associated with insufficient physical activity level in Bahian quilombolas. Methods: this was a cross-sectional study with data on sociodemographic characteristics and level of physical activity using a standardized form, administered through interviews with a representative sample of adults living in quilombos in the geographical region of Bahia; crude and adjusted logistic regression was used. Results: 850 participants were included whose average age was 45.0+17.0 years; 61.2% were female; prevalence of physical inactivity was 21.9% (95%CI 19.1; 24.7); insufficient physical activity level among adult quilombolas was higher among the elderly (OR 2.12; 95%CI 1.29; 3.49) and individuals who did not work (OR 1.47; 95%CI 1.01; 2, 14). Conclusion: being elderly and not working is associated with insufficient physical activity in quilombolas.

Comportamentos sedentários e sua relação com os componentes da síndrome metabólica em quilombolas

“…Estas disparidades nos tempos médios de CS podem ser, mesmo que parcialmente, explicadas pelas diversificadas rotinas comportamentais entre os diferentes grupos populacionais. Por exemplo, o estilo de vida de moradores de espaços rurais, como os quilombolas participantes desta análise, apresentarem indicadores importantemente diferentes daqueles de espaços urbanos (Rodrigues et al 2020), resultantes de menor escolarização e mais recorrentes em populações rurais e negras, como as quilombolas.…”

Estilo de vida de adultos com deficiência percebida em quilombos baianos, Nordeste brasileiro

“…Enquanto em comunidade do Alto Sertão baiano foi verificado que 52,7%, principalmente mulheres e pessoas mais velhas, não praticavam nenhum tipo de AF em seu tempo livre (Mussi et al, 2015). Já considerando a AF total, investigação regional no sertão baiano identificou que 21,9% dos adultos quilombolas não atingiam os níveis ideais de prática (Rodrigues et al, 2020a).…”

“…Parte importante da população negra brasileira reside em quilombos contemporâneos, comunidades autoatribuídas, vinculadas à terra, de ancestralidade negra e resistente à opressão histórica (Brasil, 2015;Mussi et al, 2020), com infraestrutura e acesso aos serviços públicos escassos (Almeida et al, 2019;Pereira, Mussi, 2020;Silva, Mussi, Rocha, 2020;Gomes et al, 2013), geralmente localizadas em espaços rurais, o que dificulta a prevenção do adoecimento e promoção da saúde. Apesar de poucos, os estudos com quilombolas têm apontado a ampla presença de estilo de vida negativo na população adulta (Bezerra et al, 2015;Almeida et al, 2020;Rodrigues et al, 2020a), no entanto, nenhum com enfoque na presença de deficiência, seja como variável ou categoria de análise. Research, Society andDevelopment, v. 10, n. 14, e564101422135, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22135 Considerando as restritas informações sobre as pessoas com deficiência, menos ainda em quilombolas, que poderiam contribuir na avaliação e planejamento de ações voltadas para a saúde, este texto pretende analisar as associações entre fatores sociodemográficos e o estilo de vida de adultos quilombolas baianos com deficiência.…”

Cardiovascular risk factors across different levels of urbanization in Brazilian Afro‐derived communities (quilombos)

“…This difficult to access region has limited transportation and residents must engage in daily activities necessitating higher degrees of physical activity such as walking, planting, and providing food and water to households (Soares & Barreto, 2014). This is supported in other quilombos where those who lived in more rural areas tended to have more active lifestyles and engaged in a greater degree of physical activity, compared to those who lived in urban spaces (Rodrigues et al, 2020). Kaplan et al (2017) found that in Tsimane' populations inhabiting the Bolivian Amazon, a high degree of physical activity associated with a more subsistence lifestyle was "atheroprotective" against coronary artery calcification, a risk factor for coronary artery disease (Kaplan et al, 2017).…”

“…In contrast, in the more rural areas, our results indicate there is a more equitable proportion of men and women engaging in vigorous physical activity. While Kalunga women also focus heavily on household chores, they carry out work agricultural activities that require considerable physical exertion (Rodrigues et al, 2020).…”