“…Na generalidade, estudos realizados tomando as variáveis género e idade dos alunos são menos consensuais em relação aos resultados obtidos (Madina & Arratia, 1999;Veiga, 1996). Por exemplo, enquanto alguns estudos apontam para a não diferenciação do autoconceito em função do género (Baltasar, 2014;Barros & Morreira, 2013;Garcia & Lujan, 2003;Garcia, Musitu, Riquelme, & Riquelme, 2011;Faria & Santos, 2006;Véliz-Burgos & Urquijo, 2012), outros constataram que os homens superam as mulheres nos domínios físico, académico e emocional (Faria & Azevedo, 2004;Fernandéz, 2008;Matovu, 2014;Pauriyal, Sharma, & Gulati, 2010;Stocker & Faria, 2009;Veliz-Burgos & Urquijo, 2012), enquanto as mulheres posicionam-se melhor no autoconceito social, verbal, valores espirituais/religiosos e moral (Faria & Azevedo, 2004;Marjoribanks & Mboya, 2001;Pauriyal, Sharma, & Gulati, 2010;Stocker & Faria, 2009). Por outro lado, estudos apontam para alguma estabilidade do autoconceito com o avanço da idade (Barros & Morreira, 2013;Madina & Arratia, 1999;Veiga, 1996), outros sugerem que com o avanço da idade e em função das experiências escolares este autoconceito sofre alguma alteração, surgindo dimensões mais e menos valorizadas.…”