A cirurgia cardíaca é um procedimento de alta complexidade, feito no coração ou em grandes vasos, sendo realizada por um profissional especializado, como o cirurgião Objetivou-se realizar uma revisão da literatura buscando sintetizar as principais evidências clínicas sobre a efetividade dos bloqueios regionais em anestesias para cirurgias cardíacas. Trata-se de uma revisão integrativa, em que a busca por artigos foi realizada nas seguintes bases de dados: LILACS; SCIELO e PUBMED, entre os anos de 2016 a 2021, o que possibilitou a identificação e seleção de 11 pesquisa. Os resultados revelaram que os bloqueios regionais em anestesias para cirurgias cardíacas são, em sua maioria, seguros, com pouco risco de complicações e grande eficácia. Todavia, o bloqueio do plano anterior de Serratus, PECS II ou grupos de bloqueio do nervo intercostal podem trazer complicações relacionadas a infecção, pneumotórax e toxicidade do anestésico local devido ao maior volume necessário de injeção e o bloqueio do plano eretor espinhal bilateral não é seguro em pacientes em uso crônico de antiagregantes plaquetários, intraoperatório sistêmico anticoagulação e induzida por bypass cardiopulmonar coagulopatia, sendo as principais intercorrências relacionadas com o uso dos bloqueios regionais em anestesias para cirurgias cardíacas. Portanto, pesquisas futuras devem se concentrar no estabelecimento de regimes de dosagem para bloqueios específicos em seus diferentes planos em cirurgia cardíaca para avaliar sua eficácia, segurança e mecanismos de novos bloqueios, bem como segurança de bupivacaína lipossomal e outros adjuvantes para últimas indicações.