Resumo Objetivo propor discussão ampliada a respeito de dimensões que envolvem o dimensionamento de pessoal de enfermagem, articulando-as à realidade da pandemia por COVID-19. Método ensaio teórico-reflexivo subsidiado por material técnico-científico e alusões acerca das dimensões/repercussões laborais, éticas e políticas do (sub)dimensionamento de pessoal de enfermagem e a realidade que o contexto da pandemia salientou na dinâmica de gestão de pessoas da categoria. Resultados a reflexão foi conduzida por dois eixos: Dimensões do dimensionamento de pessoal de enfermagem e o cenário agravado pela COVID-19; e, Provimento de pessoal de enfermagem pós COVID-19: há otimismo? Considerações Finais e implicações para a prática a situação sanitária expressa pela COVID-19, no Brasil, parece evidenciar para a sociedade a elevada carga de trabalho e a inadequação quantiqualitativa de profissionais de enfermagem. Isso reforçou a ambivalência de fortalezas e fragilidades das dimensões que envolvem os meios de previsão e provisão de recursos humanos. Numa proposição otimista, acredita-se que a articulação dos interesses da profissão, entidades de classe, órgãos governamentais, academia, gestores/instituições, além da sociedade como um todo, configura-se como um meio político de desdobrar o dimensionamento de profissionais de enfermagem e repercutir ética e positivamente nas condições laborais da categoria, além de favorecer a qualidade do cuidado.