ResumoEste artigo analisa como as regiões produtoras de café no território brasileiro têm se adaptado aos imperativos da globalização. Desde a década de 1980, sob o signo da competitividade, difundido pela ideologia e pelas políticas neoliberais, as regiões cafeeiras têm se inserido de formas distintas no mercado mundializado. Diferentes condições de ordem natural, técnica e organizacional conferem uma produtividade espacial específica a cada região. Propomos, aqui, a análise de quatro regiões: oeste da Bahia, cerrado mineiro, sul de Minas e montanhas capixabas. As duas primeiras são áreas de cerrado, com relevo plano, intensa mecanização e predomínio de médias e grandes propriedades, e as duas últimas são áreas de montanha, com predomínio de pequena produção de base familiar.Palavras-chave: Cafeicultura. Globalização. Regiões competitivas. Produtividade espacial. Território brasileiro.
Globalization, competitiveness, and regionalization: the global scientific coffee growing in the Brazilian territory
AbstractThis article aim to analyze how the coffee growing regions in Brazil have adapted to the imperatives of globalization. Under the sign of the competitiveness, spread by neoliberal ideology and policies since the 1980s, the coffee regions have been inserted in different ways in the global market. Natural, technical, and organizational conditions have conferred specific spacial productivity for each region. Thereby, we propose to analyze four regions: oeste da Bahia, cerrado