2015
DOI: 10.18764/2178-2229.v22.n3.p.42-58
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DISCRIMINAÇÃO E VIOLÊNCIA HOMOFÓBICA SEGUNDO OS PARTICIPANTES DA 6ª PARADA DO ORGULHO LGBT DE SOROCABA-SP: subsídios para (re) pensar as práticas educativas

Abstract: Este artigo analisa o perfil dos participantes da 6a Parada do Orgulho LGBT de Sorocaba, interior de São Paulo, e discute as relações entre educação e homofobia, visando apontar algumas possibilidades para o trabalho de combate à violência homofóbica no cotidiano escolar. Apresentamos apontamentos teóricos que tratam da homofobia e educação, fazendo um breve histórico das paradas LGBT e seu papel na luta contra a homofobia na sociedade. Em seguida, descrevemos a metodologia de pesquisa e seus resultados. As co… Show more

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“…Salientamos que o cotidiano das universidades pode ser compreendido como espaço de transição e conflito, no qual os discursos e práticas são reproduzidos, aumentando as desigualdades e hierarquias, excluindo e marginalizando com isso desejos, gêneros e sexualidades. Esta exclusão e marginalização conformam a base das práticas homofóbicas que têm ocorrido de forma frequente nestes ambientes (21) .…”
Section: Resultsunclassified
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“…Salientamos que o cotidiano das universidades pode ser compreendido como espaço de transição e conflito, no qual os discursos e práticas são reproduzidos, aumentando as desigualdades e hierarquias, excluindo e marginalizando com isso desejos, gêneros e sexualidades. Esta exclusão e marginalização conformam a base das práticas homofóbicas que têm ocorrido de forma frequente nestes ambientes (21) .…”
Section: Resultsunclassified
“…As violências contra homossexuais, principalmente travestis e transgêneros, frequentemente levam à morte, incontestavelmente uma das facetas mais trágicas da discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Nesse contexto, todas as formas de discriminação e homofobia devem ser consideradas como situações produtoras de doença e sofrimento (21)(22) .…”
Section: Resultsunclassified
“…In the health service, family environment, school, work, or on the streets, those who present characteristics and social practices that are "dissident" in relation to gender and other social norms suffer repression (Garcia, Mendonça-Magro, & Leite, 2015;Sena & Souto, 2017). It is also noticed that the trajectories of going/maintaining on the streets are related to gender "dissidences", articulated with other deviations, culminating in family conflicts (Campos & Moretti-Pires, 2018).…”
Section: Introductionmentioning
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“…LGBT de diferentes cidades, a escola aparece como um dos locais em que a discriminação e/ou agressão motivadas pela sexualidade e identidade de gênero são mais reportadas CARRARA et al, 2017;FACCHINI et al, 2007;GARCIA et al, 2015). Nesses relatórios, o grupo de pessoas trans é comparativamente mais vulnerável à discriminação e violência na escola, sendo o terceiro grupo em que essa modalidade mais aparece no relatório da 9ª parada de São Paulo e o primeiro no relatório da 10ª (FACCHINI et al, 2007).…”
Section: Práticas E Atitudes Hostis No Contexto Escolarunclassified