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Introdução: A pandemia da COVID-19 provocou a necessidade de isolamento social, o que levou as instituições educacionais a adotarem, desde março de 2020, o Ensino Remoto Emergencial. Objetivo: Nesse contexto, o objetivo geral deste artigo é apresentar resultados de uma pesquisa sobre a relação entre mal-estar, mais especificamente dos níveis de estresse e tecnoestresse docente, com o uso excessivo das Tecnologias Digitais Informacionais e Comunicacionais. Metodologia: A metodologia, de natureza quanti-qualitativa, descritiva e exploratória, constituiu-se da realização do estado do conhecimento sobre a temática e da aplicação de um questionário respondido por 311 professores universitários brasileiros. As análises foram realizadas por meio de estatística descritiva e com a triangulação dos resultados de pesquisas anteriores e dos dados empíricos. Resultados: Os resultados apontaram que 84,9% dos professores que responderam ao questionário apresentam algum nível de estresse, sendo que 24,1% estão na fase de alarme, 33,8% na fase de resistência e 27% na fase de exaustão. Dentre os respondentes, 66,2% atribuiu o aumento do estresse ao uso exaustivo das Tecnologias Digitais Informacionais e Comunicacionais durante o ensino remoto. Por último, 72,6% dos docentes que receberam formação continuada ainda se considera em níveis básicos de habilidades e competências para o uso das tecnologias digitais. Conclusão: Conclui-se, a partir dos resultados, que há a necessidade de investimento na formação continuada para os professores, bem como de realização de novas investigações para acompanhar os efeitos do mal-estar docente, do estresse e do tecnoestresse sobre a saúde e o trabalho dos professores universitários.
Introdução: A pandemia da COVID-19 provocou a necessidade de isolamento social, o que levou as instituições educacionais a adotarem, desde março de 2020, o Ensino Remoto Emergencial. Objetivo: Nesse contexto, o objetivo geral deste artigo é apresentar resultados de uma pesquisa sobre a relação entre mal-estar, mais especificamente dos níveis de estresse e tecnoestresse docente, com o uso excessivo das Tecnologias Digitais Informacionais e Comunicacionais. Metodologia: A metodologia, de natureza quanti-qualitativa, descritiva e exploratória, constituiu-se da realização do estado do conhecimento sobre a temática e da aplicação de um questionário respondido por 311 professores universitários brasileiros. As análises foram realizadas por meio de estatística descritiva e com a triangulação dos resultados de pesquisas anteriores e dos dados empíricos. Resultados: Os resultados apontaram que 84,9% dos professores que responderam ao questionário apresentam algum nível de estresse, sendo que 24,1% estão na fase de alarme, 33,8% na fase de resistência e 27% na fase de exaustão. Dentre os respondentes, 66,2% atribuiu o aumento do estresse ao uso exaustivo das Tecnologias Digitais Informacionais e Comunicacionais durante o ensino remoto. Por último, 72,6% dos docentes que receberam formação continuada ainda se considera em níveis básicos de habilidades e competências para o uso das tecnologias digitais. Conclusão: Conclui-se, a partir dos resultados, que há a necessidade de investimento na formação continuada para os professores, bem como de realização de novas investigações para acompanhar os efeitos do mal-estar docente, do estresse e do tecnoestresse sobre a saúde e o trabalho dos professores universitários.
Professores universitários estão sofrendo de esgotamento mental e psicológico, impulsionado pela pandemia da covid-19, que provocou o fechamento provisório das Instituições de Ensino Superior (IES) e mudou drasticamente o modo de ensinar e aprender. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é apresentar alguns discursos socioemocionais a partir dos olhares dos professores universitários brasileiros durante a realização do Ensino Remoto Emergencial (ERE). Para fundamentar este texto, utilizamos autores como Bardin (2016), Charlot (2020), Dewey (1959) e Perrenoud (2000). Como metodologia, teve abordagem qualitativa, descritiva, bibliográfica, documental e exploratória, buscando ancorar as respostas dos entrevistados com a utilização de um recurso virtual denominado “nuvem de palavras” para, posteriormente, aplicação da análise do discurso e conteúdo. Os resultados, baseados nas 510 pessoas entrevistadas, no período de junho a novembro de 2020, apontam o perfil comportamental, os níveis de estresse e de adaptabilidade das competências socioemocionais dos professores universitários, nativos do ensino presencial, que enfrentam os desafios impostos ao uso excessivo das tecnologias educacionais para fomentar discussões e alternativas de ensino e aprendizagem, a fim de lidar com esse “novo normal” no contexto educacional.
Há algum tempo as tecnologias vêm ganhando espaço no contexto educacional e principalmente, nestes últimos anos elas passaram a compor a vida escolar em diversos níveis, da educação básica ao ensino superior. É com essas tecnologias e por meio dela, que escolas e Instituições de Ensino Superior (IES) mantiveram seu calendário escolar e acadêmico, oferecendo a continuidade do ensino pelo mundo. Contudo, as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) tiveram início anos de 1960 e 1970 e surgiram para modificar a interação e comunicação das pessoas pelo mundo, trazendo não somente uma mudança social, mas também anunciando como o acesso ao conhecimento se transformaria (DOMINICK; ALVES, 2018). A pandemia do Coronavírus (COVID-19) modificou a forma de comunicação no mundo, para mitigar as contaminações, escolas e IES foram fechadas e o ensino passou a ser ofertado por meio de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), de escolha das instituições de ensino. As salas de aulas foram substituídas por salas virtuais e tanto docentes como estudantes precisaram se reinventar do dia para noite (SILUS; FONSECA; JESUS, 2020). Com a chegada do Coronavírus e a implantação do Ensino Remoto Emergencial (ERE), as tecnologias de informação se tornaram essenciais. Nos últimos anos, o mundo digital e a acessibilidade às tecnologias digitais passaram a ser utilizadas em escalas exponenciais e as TICs, a ser denominadas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs). Entretanto, o uso das TDICs não pode estar desconectado de um bom direcionamento pedagógico, ou seja, existe a necessidade da elaboração de políticas públicas no Brasil para acelerar o processo de inclusão digital nas escolas, que incluem ações como: melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem por meio das TDICs; promover uma educação científica e tecnológica e possibilitar a criação de um ecossistema de inovação por meio das tecnologias (SILVA, 2011). Tais ações vinham sendo organizadas, mas as políticas principalmente nas Instituições de Ensino, que oferecem cursos exclusivamente na modalidade presencial, ainda estavam longe de chegar ao que estamos vivendo hoje, uma educação mais híbrida...
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