“…A doença acomete com mais frequência cães jovens, com pelagens bi ou tricolor (Ferreira et al, 2007), sendo uma delas de cor preta, esses animais nascem sem alteração na pelagem e vão se evidenciando mudanças como a perda do brilho da pelagem preta e perda progressiva do pelo nas áreas de pêlo preto (Arroyo-Munive et al, 2018;Ferreira et al, 2007;Gross et al, 2009;Paterson, 2010;Tatibana et al, 2012), começando a apresentar os sintomas por volta dos quatro meses de idade (Ferreira et al, 2007;Gross et al, 2009;Medleau et al, 2003;Paterson, 2010;Tatibana et al, 2012) até apresentar alopecia por volta dos seis a nove meses de idade, o que não ocorre nas áreas de pelagem branca (Arroyo-Munive et al, 2018;Cunha et al, 2005;Ferreira et al, 2007;Gross et al, 2009;Paterson, 2010;Tatibana et al, 2012). Não há predileção sexual (Paterson, 2010) e nem predisposição racial (Arroyo-Munive et al, 2018;Cunha et al, 2005;Schmutz et al, 1998), sendo descrito em cães mestiços e de raça puras, principalmente Basset Hound, Papilon, Cocker Spaniel Americano, Beagle, Dachshund, Yorkshire e Setter Gordon Pointer (Arroyo-Munive et al, 2018;Cunha et al, 2005;Ferreira et al, 2007;Gross et al, 2009;Paterson, 2010;Tatibana et al, 2012). Tatibana et al ( 2012) relatam um caso de displasia folicular dos pelos pretos em um Terrier Brasileiro raça pura, popularmente conhecido com Fox Paulistinha.…”