Introdução: Os docentes estão expostos a diversos fatores de riscos ocupacionais, e acredita-se que qualidade vocal não está relacionada apenas com ausência de alteração, mas sim com bem-estar geral do indivíduo. Existem vários fatores que contribuem para o aparecimento de problemas vocais nos professores como: o uso inadequado da voz, competição vocal, sobrecarga vocal, hábitos inadequados como exemplo (cigarro e álcool). Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar as principais alterações vocais em professores e consistiu em uma pesquisa bibliográfica, descritiva de caráter qualitativo. Método: Realizou-se um levantamento da literatura nacional e internacional, publicada nos idiomas Inglês, Espanhol, Português entre 2007 e 2017. Foram selecionados por meio das bases de dados “Biblioteca Virtual em Saúde” (BVS) e “Scientific Electronic Library” (SciELO), utilizando-se os descritores, professores, patologias da voz, saúde vocal e prevenção. Resultados: Observou-se que as principais patologias encontradas foram os nódulos, pólipos, edema de Reinke, cisto e sulco vocal. A rouquidão é o principal sintoma descrito pelos docentes, mas é preciso se preocupar com os demais sintomas sendo eles: fadiga vocal, falhas na voz, falta de ar, ardência na garganta, esforço para falar. Conclusão: Verificou-se na literatura estudada a sugestão de adotar uma política pública de saúde com o objetivo de educar e conscientizar os docentes quanto a noções de higiene vocal, estratégias de comunicação, economia vocal e valorização da profissão, que são ferramentas necessárias para diminuir os índices elevados de docentes com algum tipo de alteração vocal.