Objetivo: analisar as práticas de enfermagem em estudos na área psiquiátrica/de saúde mental. Métodos: O processo de revisão integrativa foi usado para conduzir esse estudo. Quatro bases de dados - LILACS, MEDLINE, SCOPUS e CINAHL - foram pesquisadas em busca de estudos elegíveis usando palavras-chave relevantes. A estratégia PICo foi empregada para a seleção dos estudos. Estudos primários publicados em português e inglês de 2010 a 2020 foram revisados seguindo critérios de inclusão pré-determinados. Os estudos que atenderam aos critérios de inclusão foram avaliados usando a recomendação de Stetler et al. (1998). Resultados: foram analisadas 15 publicações. A diversidade das práticas de enfermagem evidenciadas envolve ações de administração de medicamentos, aferição de sinais vitais, higiene, alimentação, além de ações que visavam a autoestima e autocuidado. Também foram identificados estudos com ações centradas na singularidade do usuário. Dos artigos analisados, foi possível extrair o total de 15 atividades práticas, o que demonstra de fato um leque amplo no papel compreendido dessa profissão. A assistência junto a medicação dos usuários foi a função mais citadas pelos autores. Conclusões: a execução das práticas de enfermagem em saúde mental deve ser encarada como um desafio que ultrapasse o padrão medicamentoso e que crie propostas de cuidado com foco no usuário. Esse cuidado pautado no sujeito como potência mostrou-se presente na dinâmica de trabalho dos CAPS.