“…Deste modo, perante o diagnóstico de uma doença ameaçadora da vida, e durante todo o curso da mesma, doente e familiares tendem a experimentar um processo de luto antecipatório (Guldin, Vedsted, Zachariae, Olesen, & Jensen, 2012;Rolland, 1990), cuja expressão tende a exacerbar-se aquando da progressão visível da doença ou aquando da comunicação de más notícias relacionadas com o prognóstico do doente (Lichtenthal, Prigerson, & Kissane, 2010 (Relvas, 1989). O luto antecipatório é, assim, entendido como uma forma de a família, ao antecipar a perda do seu membro, se preparar para trabalhar o trauma da morte e o seu ajustamento após a ocorrência da mesma (Nielsen, Neergaard, Jensen, Bro, & Guldin, 2016). Algumas respostas, associadas à experiência de luto antecipatório, são comuns e, na maioria das vezes, devem ser entendidas como normativas.…”