Doctors' experience of coordination across care levels and associated factors. A cross-sectional study in public healthcare networks of six Latin American countries

Abstract

Improving coordination between primary care (PC) and secondary care (SC) has become a policy priority in recent years for many Latin American public health systems looking to reinforce a healthcare model based on PC. However, despite being a longstanding concern, it has scarcely been analyzed in this region. This paper analyses the level of clinical coordination between PC and SC experienced by doctors and explores influencing factors in public healthcare networks of Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Mexico and Uruguay. A cross-sectional study was carried out based on a survey of doctors working in the study networks (348 doctors per country). The COORDENA questionnaire was applied to measure their experiences of clinical management and information coordination, and their related factors. Descriptive analyses were conducted and a multivariate logistic regression model was generated to assess the relationship between general perception of care coordination and associated factors. With some differences between countries, doctors generally reported limited care coordination, mainly in the transfer of information and communication for the follow-up of patients and access to SC for referred patients, especially in the case of PC doctors and, to a lesser degree, inappropriate clinical referrals and disagreement over treatments, in the case of SC doctors. Factors associated with a better general perception of coordination were: being a SC doctor, considering that there is enough time for coordination within consultation hours, job and salary satisfaction, identifying the PC doctor as the coordinator of patient care across levels, knowing the doctors of the other care level and trusting in their clinical skills. These results provide evidence of problems in the implementation of a primary care-based model that require changes in aspects of employment, organization and interaction between doctors, all key factors for coordination.

Conhecimento e uso de mecanismos para articulação clínica entre níveis em duas redes de atenção à saúde de Pernambuco, Brasil

“…Os resultados encontrados evidenciaram falhas na articulação entre níveis nas duas redes avaliadas e problemas na implantação dos mecanismos, achados recorrentes na literatura 13,14,15,16 . Porém, os entraves não ocorreram da mesma forma nas duas redes e é notória a maior participação da atenção básica do que a atenção especializada em promover a coordenação/articulação do cuidado.…”

“…Por isso, a gestão deve incentivar o uso e reforçar estratégias para a utilização na conduta clínica 11,12 . Porém, estudos sobre mecanismos que promovam a coordenação e continuidade da atenção entre níveis ainda são escassos e as evidências sobre este tema são limitadas, principalmente na América Latina 11,12,13,14 .…”

“…No presente estudo, os médicos referiram o repasse de informações para o outro nível como sua principal finalidade, concordando com os estudos de Vermeir et al 18 , Durbin et al 24 , Reig-Mollá et al 22 . Vale destacar o papel administrativo desse formulário, finalidade também referida neste estudo e que pode estar relacionada à baixa qualidade de preenchimento, desvalorização de utilização e o uso apenas burocrático desse mecanismo 14,18 .…”

“…Todavia, esses formulários são subutilizados, visto que quase metade dos médicos da rede Caruaru e um quarto da amostra da rede Recife não faz uso desses mecanismos, concordando com os estudos de Stille et al 15 , Vermeir et al 18 , O'Malley & Reschovsky 23 e Berendsen et al 20 . Quando comparados entre níveis, são os médicos da atenção especializada que menos utilizam, especialmente na rede Recife onde a discrepância é ainda maior, sugerindo divergências e impasses no uso do formulário de contrarreferência 14,20,22,25,26,27 . Essa baixa utilização se torna mais evidente ao se analisar a frequência de envio e recebimento desses documentos, com uma alta discrepância nas duas redes de atenção, principalmente quanto ao formulário de contrarreferência.…”

“…A principal informação que deve estar contida nesses formulários é o motivo da referência 8,14,27 . Entretanto, essa resposta foi pouco citada pelos entrevistados.…”