DSM-III and the revolution in the classification of mental illness

Abstract

A revolution occurred within the psychiatric profession in the early 1980s that rapidly transformed the theory and practice of mental health in the United States. In a very short period of time, mental illnesses were transformed from broad, etiologically defined entities that were continuous with normality to symptom-based, categorical diseases. The third edition of the American Psychiatric Association's Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-III) was responsible for this change. The paradigm shift in mental health diagnosis in the DSM-III was neither a product of growing scientific knowledge nor of increasing medicalization. Instead, its symptom-based diagnoses reflect a growing standardization of psychiatric diagnoses. This standardization was the product of many factors, including: (1) professional politics within the mental health community, (2) increased government involvement in mental health research and policymaking, (3) mounting pressure on psychiatrists from health insurers to demonstrate the effectiveness of their practices, and (4) the necessity of pharmaceutical companies to market their products to treat specific diseases. This article endeavors to explain the origins of DSM-III, the political struggles that generated it, and its long-term consequences for clinical diagnosis and treatment of mental disorders in the United States.

Do estigma da psicose maníaco-depressiva ao incentivo ao tratamento do transtorno bipolar: a evolução da abordagem em dois veículos midiáticos nos últimos 40 anos

“…A adoção do conceito de TAB surgiu em 1980, com o DSM-III 3 . Classificações diagnósticas anteriores utilizaram nomenclaturas e conceitos diferentes, mas relacionados.…”

What is the DSM? Diagnostic manual, cultural icon, political battleground: an overview with suggestions for a critical research agenda

“…Decker, 2013;Sadler, 2013;Mayes & Horwitz, 2005;Horwitz, 2002;Kirk & Hutchins, 1992). In what follows I will not attempt to summarise the detail of these narratives and arguments nor analyse their specific differences, but will rather develop a broad discussion informed by them.…”

A epigenética como nova hipótese etiológica no campo psiquiátrico contemporâneo

“…Neste contexto, chamado por Shorter (1997) de "segunda psiquiatria biológica", predominam a busca pelos substratos biológicos da doença, especialmente por meio da valorização de uma abordagem científica, objetiva e reducionista das patologias mentais, e a valorização das intervenções medicamentosas, consideradas as ações psiquiátricas propriamente ditas (SHORTER, 1997;HEALY, 2002;HOROWITZ, 2002;EHRENBERG, 2004;MAYES;HOWITZ, 2005;ROSE, 2010;ABI-RACHED, 2013).…”

“…Do ponto de vista histórico, pode-se afirmar que o surgimento das neurociências, por volta dos anos 1960, 1 e a reorientação da psiquiatria em direção à busca pelos determinantes físicos e objetivos das doenças, nos anos 70 e 80, inauguraram um período de predominância das hipóteses biológicas sobre a formação patológica (SHORTER, 1997;EHRENBERG, 2004;MAYES;HORWITZ, 2005). Com a chamada remedicalização da psiquiatria, os transtornos mentais passaram a ser entendidos como resultado de fenômenos biológicos determinados e acessíveis por meio das estratégias reducionistas de investigação científica, em contraposição às explicações psicológicas e ambientalistas e à respectiva valorização de discursos e práticas que tomavam o indivíduo como ponto de partida, que vigoraram durante algumas décadas no campo psiquiátrico.…”