Du corps cyborg au stade de l'écran

O corpo (inter)face: sentidos sobre a relação sujeito, corpo e objetos tecnológicos de conexão à rede eletrônica

“…Apresentamos sentidos sobre o ciborgue, termo surgido na década de sessenta para nomear a relação corpo-máquina, e ao qual associamos a busca de um corpo semanticamente normatizado (seguindo a concepção de Pêcheux (2008) de um "mundo semanticamente normal"), um corpo ideal, que, assim sendo, não é mais concebido como corpo e sim ciborgue. Para tecermos sentidos sobre o ciborgue nos pautamos em Robin (2000), Le Breton (2003), Haraway (2009), Lemos (2010) e salientamos que esse é um modo de tecer sentidos sobre o corpo que tenta tamponar o impossível do corpo.…”

“…A autora faz referência a David Cronenberg e Philip K. Dick como os primeiros a abordarem as fronteiras do de dentro e do de fora e a transgressão dos limites do corpo, no campo da ficção científica. Por outro lado, Robin (2000) aborda o caso verídico de Johnny Ray, que, acometido por uma crise de apoplexia, tornou-se completamente paralítico, e, em um experimento passou a controlar um computador com seu pensamento por intermédio de um aparelho eletrônico implantado em seu cérebro. Nessa movência, na qual a ficção passa a ser uma prática cotidiana, se assim podemos dizê-la, na relação do corpo com a máquina, autores como ela própria, Le Breton (2003), Haraway (2009) e Lemos (2010b), dentre outros, trabalham com discursos que sustentam que todos somos ciborgues.…”