AgradecimentosMuitas vezes é somente no final que paramos para agradecer. Ou que paramos para pensar a quem devemos agradecer formalmente. Penso que, talvez, o agradecimento devesse ser contínuo, ser feito no dia-a-dia da caminhada; mas nem sempre o fazemos, pelo menos não explicitamente; seja pelo tempo, pelo orgulho, pelo esquecimento, por achar que não é preciso... -é por isso que um espaço como este é necessário. É aqui que fazemos explícita, pelo menos um pouco, nossa gratidão àqueles, que mesmo no silêncio e no não reconhecimento imediato, estiveram presentes, sempre crendo que seria possível estar onde estamos.Agradeço aos meus pais, pelas primeiras palavras e pelos primeiros passos. Pelo apoio em todos os momentos da minha vida. Por acreditarem na educação. Este trabalho tem como objetivo principal analisar as atividades experimentais como recurso de ensino-aprendizagem, com base na Teoria da atividade. As atividades experimentais têm sido apontadas por muitos professores e pesquisadores como responsável por diminuir as dificuldades e proporcionar uma aprendizagem mais prazerosa. Porém, pesquisas ainda não mostraram de maneira clara qual a relação entre a realização de atividades deste tipo e a aprendizagem. Diante da diversidade de sentidos atribuídos à atividade experimental buscamos entender como este tipo de atividade tem sido concebida. Este panorama geral nos permite entender o grande número de abordagens que se pode conseguir com este recurso. Com isso, evidenciamos problemas que têm sido associados a realização de atividades experimentais, os quais exploramos, sob a perspectiva cultural-histórica, suas origens. Nesta perspectiva, entendemos que a Física é uma manifestação da atividade do homem no mundo, isto é, não pode ser compreendida de maneira descontextualizada, fora das práticas humanas. Dessa forma, a educação deve proporcionar aos sujeitos a imersão nas práticas culturais já estabelecidas e fornecer a ele instrumentos de mediação, inclusive os da ciência, para que atue no mundo de maneira consciente. A atividade experimental, como parte dessa produção cultural, só adquire sentidos quando mergulhada em uma práxis, onde sujeitos compreendem seu papel na atividade, quando compartilham certos instrumentos mediadores comuns que os farão ter acesso ao mesmo objeto, ou seja, participar de uma mesma atividade. Como fruto desta atividade, após um processo de significação e ressignificação, de reconhecimento dos contextos de validade dos instrumentos mediadores, os sujeitos, de posse destes instrumentos, tem chance de atuar em outros contextos dando novos significados a sua vivência.Palavras-chave: Experiência, experimentação, materialismo dialético, Teoria da Atividade.