2017
DOI: 10.12957/irei.2017.32021
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E a luta continua! #OCUPATUDO: Potência e dilemas da ação política

Abstract: ResumoO presente artigo elabora uma análise dos processos políticos recentes que foram protagonizados por jovens estudantes no contexto das ocupações de escolas do Ensino Médio e universidades públicas em 2016 no Brasil. Analiso esse processo sobre a duas perspectivas: a das relações entre gerações e juventude na contemporaneidade com suas estratégias de ação política diferenciadas das formas convencionais e estabelecidas; e de seu possível vínculo com contexto mais amplo que envolveu o reconhecimento dos jove… Show more

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“…A despeito disso, momentos potentes de diálogo resistiram e, afora as discussões logísticas do movimento, as(os) discentes colocaram em debate um rol de questões contemporâneas de seu interesse, sobre gênero, sexualidade, feminismo, homofobia, racismo e violência (Sallas, 2017;Carvalho et al, 2019). Nesse panorama, contestaram-se as investidas do movimento conservador Escola sem partido, com seus riscos e efeitos, hoje publicamente reconhecidos, de criminalização da atuação docente, na contramão da liberdade de cátedra; de tolhimento do pensamento crítico entre estudantes; bem como de obstáculos a discussões amplificadas na escola sobre diversidade e direitos de minorias políticas (United Nations Human Rights, 2017) 2 .…”
Section: Ocupações Estudantis: Um Marco E Seu Legadounclassified
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“…A despeito disso, momentos potentes de diálogo resistiram e, afora as discussões logísticas do movimento, as(os) discentes colocaram em debate um rol de questões contemporâneas de seu interesse, sobre gênero, sexualidade, feminismo, homofobia, racismo e violência (Sallas, 2017;Carvalho et al, 2019). Nesse panorama, contestaram-se as investidas do movimento conservador Escola sem partido, com seus riscos e efeitos, hoje publicamente reconhecidos, de criminalização da atuação docente, na contramão da liberdade de cátedra; de tolhimento do pensamento crítico entre estudantes; bem como de obstáculos a discussões amplificadas na escola sobre diversidade e direitos de minorias políticas (United Nations Human Rights, 2017) 2 .…”
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“…Grandemente midiatizada, graças ao poderio das redes sociais virtuais, a Primavera Secundarista teve entre seus méritos a capacidade de suspender na esfera pública um discurso de precariedade e imobilismo não raro empregado para caracterizar a educação pública brasileira (Guedes, 2014;Sallas, 2017). O movimento apresentou à sociedade, por conseguinte, vozes em direção oposta, plenas de força política, luta por cidadania e desejo por projetos de futuro, materializadas na escola, com ela e a partir dela.…”
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