Os dispositivos móveis despontam-se como os protagonistas na garantia de um recurso favorável à conexão, minimizando sobremaneira as limitações espaço-temporais das pessoas e possibilitando o emprego emergente da aprendizagem com mobilidade (m-learning). O uso de dispositivos móveis na práxis pedagógica implica na necessidade de uma maior aproximação dos professores em formação inicial e seus formadores no sentido de viabilizar que ocorra a incorporação desta tecnologia móvel nos cursos de Licenciatura. Esta “aproximação” significa a viabilização de encontros para discutir, refletir e dialogar sobre a incorporação desta tecnologia no processo de ensino-aprendizagem. Nesta pesquisa, duas educadoras, uma delas formadora de professores de Química e a outra, professora pesquisadora de informática e educação, realizaram alguns encontros para discutir e refletir sobre o emprego desta tecnologia móvel na licenciatura. A opção metodológica fundamenta-se na abordagem qualitativa com elementos de pesquisa-ação tendo como base os pressupostos teóricos da Teoria dos Sistemas de Atividade (ENGESTRÖM, 1999). Portanto, o estudo situado no campo dos debates sobre o emprego de dispositivos móveis no ensino de Química foi desenvolvido no âmbito do curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal de Rondônia. Dentre um conjunto de sistemas de atividade, em que atuaram discentes e docentes, com seus objetos de atividade.