No Brasil, parasitoses intestinais representam importante problema de saúde pública, sendo endêmicas em diversas regiões, especialmente naquelas onde as condições de vida estão influenciadas negativamente por fatores decorrentes da pobreza, das precárias condições de habitação, do deficiente abastecimento de água potável, saneamento básico e déficit educacional populacional. O Ministério da Saúde estabeleceu o desenvolvimento de ações de Promoção da Saúde, por meio da educação em saúde, visando criar estratégias de prevenção e controle para reduzir a prevalência, morbidade e mortalidade por enteroparasitoses no país. Este estudo objetivou identificar, na literatura científica brasileira, as ações de Promoção da Saúde realizadas para prevenção e controle de parasitoses intestinais no país. Trata-se de revisão sistemática da literatura de 18 artigos levantados nas plataformas MEDLINE, SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde, Portal de Periódicos Capes e base de dados online Google Scholar publicados no período de 2015 a 2020. A análise das publicações permitiu inferir que ações de educação em saúde são um instrumento profilático efetivo para o aprendizado sobre as parasitoses intestinais, seus agentes causadores e sobre os modos de prevenção e de controle. Essas ações são de baixo custo e facilmente desenvolvidas por profissionais de qualquer formação, em diferentes contextos, realidades populacionais e espaços de atuação profissional, como escolas, Unidade Básica de Saúde, principalmente com populações infanto-juvenis por meio da utilização de atividades educativas lúdicas, jogos, teatro, música, literatura, montagem macromodelos e demonstrações de espécimes preservados.