Objetivo: Desenvolver atividades de educação em saúde, visando o combate as enteroparasitoses em crianças atendidas em uma creche filantrópica em Belém-PA. Relato de experiência: O estudo foi desenvolvido na creche, no período de abril a novembro de 2019, com aproximadamente 170 crianças de ambos os gêneros e faixa etária de 2 a 7 anos, que viviam em condições de vulnerabilidade social. Foram desenvolvidas e aplicadas estratégias de educação em saúde junto as crianças, seus familiares e colaboradores da creche, com o intuito de controlar e prevenir as doenças parasitárias na população atendida. Houve grande interesse e participação das crianças e dos colaboradores da creche, em todas as atividades desenvolvidas. Para que o processo educativo se concretize positivamente, é preciso que os familiares e colaboradores reforcem as orientações dadas e deem disponibilidade às crianças de discutirem a respeito. Considerações finais: Diante disso, novos estudos devem ser executados em populações semelhantes, buscando o controle de enteroparasitoses em crianças atendidas em ambientes de creches. Por fim, salienta-se a importância das atividades de educação em saúde na promoção da saúde na comunidade e contribuindo simultaneamente com a formação ética dos futuros profissionais.
Introdução: A prevalência de enteroparasitoses em uma população é marcada pelas condições socioambientais e econômicas as quais os indivíduos estão inseridos, como também a susceptibilidade desses aos organismos parasitários. Objetivos: este estudo descritivo buscou identificar a prevalência de enteroparasitoses em uma comunidade da cidade de Belém do Pará, objetivando estabelecer uma relação concomitante associada às condições socioeconômicas desta população. Métodos: foi aplicado um questionário socioeconômico e utilizadas amostras fecais de crianças e adolescentes, em idade de 0 a 18 anos incompletos, analisadas por técnicas de exame parasitológico de fezes, por fim foi realizada a utilização do programa BioEstat 5.0 para determinar a significância estatística dos grupos estudados. Resultados: Constatou-se que a maioria dos pacientes possuía, pelo menos um parasito intestinal. Conclusão: Foi observada elevada prevalência de parasitoses intestinais na comunidade estudada, todavia, novos estudos são necessários para avaliar uma possível associação destas e o cuidado inadequado com a água consumida além de condições precárias de saneamento básico.
Desde o início da pandemia, vários fármacos, foram estudados como alternativas para tratar a infecção pela COVID-19. Entre estes, pode-se citar a cloroquina, a ivermectina, a hidroxicloroquina e a nitazoxanida. O presente estudo buscou identificar o conhecimento e comportamento sobre o uso de medicamentos sem comprovação científica em parte da população do estado do Pará, durante a pandemia de COVID-19. A pesquisa adotou uma abordagem descritiva e prospectiva, envolvendo um questionário em formulário eletrônico, para coletar dados de moradores do estado. Os resultados demonstraram que a frequência de indivíduos que acreditavam no tratamento precoce e/ou utilização de medicamentos como profilaxia foi maior em residentes das cidades do interior do estado e nas faixas etárias maiores, apesar dos achados científicos contrários. Na população estudada, 9,9% dos residentes das demais cidades não acreditavam que as vacinas eram seguras e eficientes e 7,0% relataram que apenas algumas seriam. A orientação ideológica de uma parte da população e os movimentos antivacinas, podem explicar em parte os resultados apresentados. O uso inadequado de medicamentos para o tratamento precoce e/ou de uso profilático da COVID-19 ainda é uma realidade no estado Pará, devendo serem implementadas políticas públicas para coibir tal uso e incremento de ações que busquem conscientizar sobre a importância da vacinação e manutenção das medidas de prevenção cientificamente comprovadas.
Introdução: s casos de sífilis adquirida aumentaram no Brasil e, na região Norte, por isso este estudo teve como objetivo verificar a prevalência de casos no Norte do Brasil entre janeiro de 2015 e junho de 2019. Métodos: realizou-se um estudo quantitativo, retrospectivo, com dados extraídos do site da Secretaria de Vigilância em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde. Resultados e discussão: os resultados obtidos apontam que a sífilis adquirida apresentou aumento entre 2015 e 2018, afetando sobretudo a parcela masculina da sociedade. Conclusão: Diante desse cenário, os órgãos de saúde precisam adotar medidas efetivas para conter a disseminação da sífilis adquirida na região Norte.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o envelhecimento da população é um dos grandes desafios a ser enfrentado pela sociedade. A descoberta dos antimicrobianos transformou positivamente a prática clínica, no entanto, a OMS destaca o crescente surgimento de patógenos resistentes estes. O presente estudo buscou analisar o uso de ATM em pacientes idosos internados em um hospital militar de Belém-PA, bem como a identificação de possíveis problemas relacionados a estes. Foram incluídos 12 pacientes no estudo, que tiveram uma média de internação de 36,6 dias e 11 antimicrobianos diferentes prescritos. Destes, 89,7% prescrições apresentaram indicação adequada, dose em 84,5% e duração do tratamento em 55,2%. Após a análise de rastreadores, identificou-se que 3 pacientes apresentaram reações adversas a medicamentos (RAM). A presença de pacientes com prescrição de ATM de forma inadequada, quanto a indicação, dose e duração de tratamento, podem estar relacionadas a ausência de protocolos terapêuticos adequados para uso e administração destes. Desta forma, o monitoramento intensivo do uso de ATM na população idosa em ambiente hospitalar é de extrema importância, buscando evitar o surgimento de RAM, responsáveis muitas vezes pela piora na condição clínica destes pacientes e gastos desnecessários. Por fim, é importante destacar que, novos estudos com um número maior de indivíduos são necessários, para comprovar ou não, a utilização inadequada destes medicamentos nesta população.
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