“…No campo psicanálise e educação, um conjunto de trabalhos tem analisado tanto os desafios dos processos de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na escola comum (LAJONQUIÈRE, 2001;BASTOS, 2003;LUCA, 2003;MITSUMORI, 2005;MRECH, 2005;PRIOSTE, 2006;NABUCO, 2010;SILVA, 2010;LERNER, 2013) quanto possíveis efeitos subjetivos dessa proposta para alunos que apresentam particularidades para estabelecer o laço social, dada a fragilidade de sua constituição psíquica (KUPFER, 2000(KUPFER, , 2013FRÁGUAS, 2003;ORMELEZI, 2006;RAHME, 2010;TEPERMAN, 2010), como enfocaremos a seguir. Kupfer (2000) acredita que a inserção de crianças consideradas autistas e psicóticas na escola comum pode trazer desdobramentos significativos para o seu modo de se relacionar com o outro e com o conhecimento escolar, desde que essa experiência não seja invasiva para o sujeito.…”