Pretende-se abordar a toxoplasmose congênita, doença que pode determinar a morte do concepto ou causar alterações que agravam o prognóstico neonatal dos sobreviventes. Objetivou-se realizar triagem neonatal em crianças de mulheres que tiveram toxoplasmose gestacional em Gurupi, Tocantins. Adotou-se como metodologia uma pesquisa de campo onde as grávidas que concordaram em participar da pesquisa, tiveram seus filhos encaminhados para coleta de sangue periférico. Foram submetidos à análise os prontuários e, avaliação clínica dos recém-nascidos, onde a variável de análise dependente foi o diagnóstico positivo e as variáveis independentes foram sexo, peso, comprimento, sequelas clínicas, sinais e sintomas, sorologia da mãe, perímetro cefálico e tipo de parto. Observou-se após a sorologia das mães para toxoplasmose, a soroprevalência pontual, taxa de transmissão, porcentagem de doentes e avaliação clínica dos recém-nascidos. Obteve-se como resultado soroprevalência pontual de 5,3%, taxa de transmissão de 26,92%, porcentagem ausente de doentes, já que não foram constatadas alterações na avaliação clínica dos recém-nascidos. Concluiu-se que os recém-nascidos com toxoplasmose congênita não apresentaram alterações clínicas, porém a possibilidade de manifestação tardia da doença não deve ser descartada.
Palavras-chave: Toxoplasmose congênita, Recém-nascidos, Grávidas.