O estudo tem como objetivo avaliar a contribuição do treinamento resistido em marcadores de estresse oxidativo e força de pessoas vivendo com HIV. Trata-se de um ensaio clínico não randomizado, com delineamento de série temporal descontinua, e amostragem por voluntários pertencentes ao Programa de Atenção Municipal às DST/HIV/AIDS (PAMDHA) com tratamento de Terapia Antirretroviral de Alta Atividade. Foram realizadas avaliações de composição corporal, aptidão física, dano oxidativo e enzimas antioxidantes. Nas variáveis antropométricas entre homens foi encontrada diferenças entre os grupos nos valores de circunferência abdominal (pré = 93,95 ± 8,21; pós = 92,25 ± 7,46) e percentual de gordura (pré = 88,5 ± 6,35; pós = 18,57 ± 7,74). Os níveis de força indicaram melhora em ambos os grupos (p < 0,05). As análises de grupamentos Carbonila, da atividade da enzima antioxidante Catalase, Superóxido Dismutase (SOD), substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico - Thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) e os níveis de TNF-α no soro de indivíduos HIV+, não apresentaram diferenças significativas (p < 0,05). Os resultados demonstraram que o treinamento resistido de intensidade moderada pode ser utilizado como agente terapêutico adjunto ao uso da TARV para a manutenção e melhora da saúde de pessoas com HIV.