A sociedade e a economia mundial enfrentaram desafios significativos decorrentes da pandemia de COVID-19, incumbindo-as de preservar não apenas a saúde dos cidadãos, mas também a vitalidade dos empreendimentos. O impacto na economia tornou-se evidente, seja pela elevada taxa de contaminação que afetou diretamente as pessoas e sobrecarregou o sistema de saúde, demandando investimentos substanciais, ou pelos custos das medidas restritivas, desacelerando o comércio e exigindo apoio financeiro direto aos indivíduos, como o auxílio emergencial no Brasil para os mais vulneráveis. Este estudo investiga como o Auxílio Emergencial (AE) e a valorização das medidas restritivas influenciaram o bem-estar dos consumidores. Ao utilizar um modelo DSGE com consumidores heterogêneos, incorporou-se o lockdown como uma redução compulsória no tempo disponível, agora alocado para consumo, lazer e cuidados preventivos. Apesar da resposta negativa da economia ao choque, observou-se que o bem-estar dos agentes é mais sensível à percepção das medidas restritivas do que ao montante de transferências recebidas.