O imobilismo no leito pode ser associado ao paciente crítico na unidade de terapia intensiva (UTI), a considerar que o período de internação hospitalar predispõe fraqueza generalizada, acometendo diversos sistemas. Objetivou-se, por meio de uma pesquisa de campo, descritiva e quantitativa, identificar os fatores predispostos ao declínio funcional das extremidades de membros superiores e inferiores em pacientes internados em 24 horas e mais em unidade de terapia intensiva, pautando-se na justificativa de que a avaliação precoce do declínio de punho e tornozelo nesses indivíduos favorece maior independência e funcionalidade pós-alta hospitalar. Justifica-se na assertiva de que a Fisioterapia, enquanto ciência do movimento humano, vem sendo ressaltada em suas funções e importância na área hospitalar. A amostra foi composta por 20 pacientes críticos, submetidos a avaliações fisioterápicas, utilizando-se e escalas para a coleta dos dados necessários: Escala de Cirtometria e Escala de Goniometria – para as medidas de membros superiores e membros inferiores; Escala de Coma de Glasgow (ECG) – para o nível de consciência a; Escala de Richmond Agitation-SedationScale (RASS) – para o nível de agitação e sedação e; Escala Medical Research Counsil (MRC) – para quantificar a força muscular. Os dados coletados foram tratados estatisticamente, pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 21.0. Concluiu-se que os 20 pacientes internados em 24 horas e mais em UTI não apresentaram declínio funcional das extremidades de membros superiores e inferiores; contudo, uma discreta redução de amplitude do movimento foi percebida entre os pacientes homens quando comparando aos resultados apresentados pelas pacientes mulheres.