“…Estes autores sugeriram que, possivelmente, os resultados insuficientes da resistência de união em regiões mais profundas deveriam ser causados não apenas pela dificuldade de acesso, mas também pela composição química dos sistemas adesivos utilizados e das técnicas de aplicação destes sistemas (TEIXEIRA et al, 2009). Aparentemente, mais importante do que a quantidade e profundidade de tags formados, a qualidade da hibridização dentinária é determinante para a maior resistência adesiva da interface de união (PERDIGÃO et al, 2007a;PERDIGÃO et al, 2007b) Entretanto, estes resultados contrapõem-se aos obtido por outros autores MANNOCCI, 2000;KURTZ et al, 2003;BITTER et al, 2004;BOLHUIS et al, 2005;MUNIZ;MATHIAS, 2005;KALKAN et al, 2006;DE DURÃO et al, 2007;NAGAS et al, 2007;PERDIGÃO et al, 2007a;TEIXEIRA et al, 2008) que verificaram que, devido à diminuição do número, da densidade e do diâmetro dos túbulos por milímetro quadrado em direção apical (GUTMANN, 1992;NORDAHL, 1996;MJÖR et al, 2001;MANNOCCI et al, 2004), pelo fato da qualidade da adesão depender da infiltração do adesivo nos túbulos, haveria redução do embricamento mecânico e, consequentemente, os valores da força de adesão seriam diferentes ao longo da raiz (FERRARI et al, 2000a;FERRARI et al, 2000b;MANNOCCI et al, 2004).…”